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II CONGRESSO DO MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE em PORTUGAL realizado em Fátima no dia 30 e 31 de outubro de 2021

Cerca de 750 cursilhistas reuniram-se em Congresso centrado no tema CURSILHOS DE CRISTANDADE NUMA IGREJA EM SAÍDA

Procurou seguir o desafio do Papa Francisco lançado na sua primeira Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – UMA IGREJA EM SAÍDA.

A “TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA obedece ao mandato missionário de Jesus: IDE POR TODO O MUNDO…”

Uma Igreja  “em estado permanente de missão”.

Uma pastoral A PARTIR DO CORAÇÃO DO EVANGELHO que é “o coração da mensagem de Cristo… primeiro e maior evangelizador”.

A MISSÃO QUE SE ENCARNA NAS LIMITAÇÕES HUMANAS é o caminho da Igreja porque tem como medida o homem e “ainda que corra o risco de se sujar com a lama da estrada”, mas alimentando sempre o “sonho missionário de chegar a todos”.

A Igreja é UMA MÃE DE CORAÇÃO ABERTO porque a Igreja em saída é uma Igreja com as portas sempre abertas porque aberta é a casa do Pai, tendo os pobres como destinatários privilegiados do Evangelho. (EG 19 a 47). 

Foi à luz desta Exortação Apostólica, mas sob o impulso do Espírito Santo, que o MCC se congregou à volta e em nome de Cristo, em Fátima, para construir um novo fôlego evangelizador e relançar as atividades do MCC.

D. Senra Coelho em OS CURSILHOS DE CRISTANDADE NUMA IGREJA EM SAÍDA aprofundou e reafirmou a “validade permanente do carisma e a sua influência hoje” dos Cursilhos de Cristandade “no mundo que continua de costas voltadas para Deus…caracterizado pela secularização, pela descrença, pela indiferença religiosa e pelo ateísmo prático…e em que muitos cristãos vivem uma separação entre a Fé e a vida”.

Em o MCC UM MOVIMENTO DE IGREJA, uma Igreja em Saída, o Prof. Doutor Walter Osswald, filho e neta testemunharam a sua influência no ambiente da família, o P. Amaro Gonçalo na comunidade paroquial e D. António Augusto na diocese.

No painel MCC UM MOVIMENTO AMBIENTAL o selecionador nacional Fernando Santos, a atriz Maria José Paschoal, a autarca Adelaide Teixeira, o operário Jorge Pinho e a enfermeira Margarita Gomez testemunharam a vivência da sua fé nos ambientes onde exercem a sua atividade social, política e profissional.

Foi focada a pastoral ambiental e kerigmática já que o MCC se compromete mais especificamente com a fermentação evangélica dos ambientes, através de núcleos de cristãos ativos, renovando a cultura e as estruturas sociais (Pastoral Comunitária).

«Onde nos envia Jesus? Não há fronteiras, não há limites: Ele envia-nos a todos. O Evangelho não é para alguns, mas para todos» (proclamou o Papa Francisco na exortação Christus Vivit 177). 

Para o MCC todas as pessoas de todos os ambientes são preocupação e terra de missão:  ambientes sociais, políticos e profissionais, o mundo do trabalho, da arte, dos cuidados de saúde, do desporto, o mundo virtual, os espaços de lazer e ocupação dos tempos livres, a incontrolável migração atual com as inerentes esperanças e dramas, a constante mobilidade da peregrinação humana…

Em ESPIRITUALIDADE NA AÇÃO o cónego José Baptista falou sobre o carácter secular da espiritualidade dos leigos que mergulha no mistério da encarnação de Cristo;  a santidade vive-se e celebra-se no mundo. O cursilhista vive no mundo apoiado no tripé (piedade, estudo e ação), no Grupo de ultreia, na Ultreia e na Escola.

No painel NOVAS GERAÇÔES intervieram jovens de todas as dioceses - o futuro promissor do MCC – que testemunharam o seu fascínio por Jesus Cristo e por Ele se sentem enviados.

O QUE ESPERA A IGREJA DO MCC? D. José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal, propôs que caminhemos todos juntos em Igreja como povo de Deus peregrino, que os cursilhistas sejam instrumentos e fautores de comunhão na Igreja para ser mais santa e mais eficaz; de participação na missão apostólica da Igreja; e de empenhamento no cumprimento da missão da Igreja no mundo contemporâneo. Concluiu desejando:

-  Agradecer a Deus e felicitar-vos pelo caminho que fazeis na Igreja.

- Pedir-vos que sejais aquilo para que surgistes, através do dom do Espírito, aprofundando, atualizando e tornando ativo o vosso carisma para a vida e missão da Igreja.

- Em comunhão, em ativa participação e sempre em missão no Espírito do Senhor ressuscitado.

 

CDA - FÁTIMA - 8 e 9 Fev. 2020

CC 575º CC H - CALDAS DA RAINHA            CC 80º S. - VIANA DO CASTELO

5 A 8 Fev. 2020                                                                    11 a 14 Mar. 2020                                                                  

 

 

 

 

 

 

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 SANTARÉM                        LISBOA - Caldas da Rainha

 

38º CC Homens                        483º CC Senhoras

 

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COIMBRA

    134º CC H. - Praia de Mira                            117º CC S. - Praia de Mira

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CURSILHOS EM LAMEGO

CC 44º Senhoras                                      CC 61º Homens

 

 

 

 

 

 

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28º REENCONTRO - DIOCESE DE SETÚBAL

 

 

 

 

 

 

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83º CC H. - VIANA DO CASTELO

 

 

 

 

 

 

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ARQUIDIOCESE DE ÉVORA - 136º C. C. SENHORASArq. Évora - 136º S

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Encontro Nacional de Dirigentes

Seminário Diocesano de Beja - 14/09/2019

"A ALEGRIA DO EVANGELHO É A NOSSA MISSÃO"

TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

 

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Jornal "a defesa" | 18 de Setembro - 2019                                                                

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DIOCESE DE SANTARÉM

     ABERTURA DA ESCOLA                     ENCONTRO DE VIDA

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DIOCESE DE LEIRIA /FÁTIMA

C.C. 131º H.                          C.C. 103º S.

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 ENCERRAMENTO DO 110º C.C. DE SENHORAS 

DIOCESE DE SETÚBAL

 

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39º CURSILHO SENHORAS EM LAMEGO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ENCONTRO DE NOVOS CURSILHISTAS - 2019

Encontro Cursilhistas

 

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ARQUIDIOCESE DE ÉVORA

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ENCONTRO DO CLERO - MCCPORTUGAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P. João Fernando - Diretor Espiritual do MCCPortugal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SN - 2019/01/26 - Encontro Nacional de Escolas - Castelo Branco

A galeria de fotos está vazia.

SECRETARIADO NACIONAL - COMISSÃO PERMANENTE

2018 - 2021

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Cursilhos: Mandato de Portugal à frente do Organismo Mundial deixa um legado de «exigência»

Jan 13, 2018 - 11:41

Cursilhos: Mandato de Portugal à frente do Organismo Mundial deixa um legado de «exigência»

D. Francisco Senra Coelho destaca vários objetivos concretizados na hora da passagem de testemunho para o México

Lisboa, 13 jan 2018 (Ecclesia) – Portugal passou recentemente a presidência do Organismo Mundial dos Cursilhos de Cristandade para o México, num encontro com responsáveis daquele país em Fátima.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. Francisco Senra Coelho, bispo auxiliar da Arquidiocese de Braga, e assistente espiritual do OMCC durante os últimos quatro anos, realçou um mandato positivo, em que a prioridade foi “manter o movimento unido e fiel ao carisma” que lhe deu origem.

“O Papa Francisco recomendou muito essa tarefa, no terceiro encontro mundial dos movimentos eclesiais, vivido em novembro de 2014. Aí insistiu naquilo que ele chama o amor primeiro, de onde brota sempre a vida”, salientou aquele responsável.

Para o prelado, todo o carisma fundacional, seja de um movimento, de uma congregação, bem como “do amor de um casal”, precisa de “ser adaptado a cada tempo, evoluir, mas na fidelidade”.

E foi isso que a presidência portuguesa do OMCC procurou fazer, desde 2014, ajudando este movimento, “presente em cerca de 70 países” e “com mais de 6 milhões de membros”, a crescer, “numa caminhada” que procurou ir “onde estão as pessoas”.

O primeiro encontro coordenado por Portugal foi na Austrália, onde reuniram-se os secretariados nacionais do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, e onde foi “aprovada definitivamente a terceira edição do Livro Ideias Fundamentais”.

Uma obra que contou com distribuição de mais de 500 mil exemplares nos cinco continentes, nas mais variadas línguas, “incluindo vietnamita, coreano e chinês”.

D. Francisco Senra Coelho destaca a importância desta publicação, que rege “os objetivos, a missão do MCC”, chegar a países onde “o crescimento dos cursilhos está a ser muito grande” e onde o movimento está a dar um contributo “muitíssimo importante e imprescindível para a missão da Igreja”, como acontece “na Coreia do Sul”.

“O MCC no Oceano Pacífico e na Ásia tem de facto uma dinâmica que nos consola muito, que nos abre muitas esperanças” reconhece aquele responsável, que considera a aprovação das ‘Ideias Fundamentais’ como um dos grandes legados deixados à próxima presidência do OMCC.

“É muito fácil nós abrandarmos a exigência de um carisma, fazermos algo de mais mole, de mais leve, e isso não é o caminho correto. O caminho correto é a radicalidade do carisma, porque é sempre algo que vem do coração de Deus e que nos pede um testemunho muito forte”, complementa.

O bispo lembra ainda outros grandes objetivos concretizados durante o mandato português, como a realização da 5.ª Ultreia Mundial do MCC, que teve lugar em Fátima com cerca de 9000 participantes: 5000 vindos de 39 nações e 4000 de Portugal.

Um encontro que teve a particularidade de celebrar o primeiro centenário do nascimento de Eduardo Bonnin (fundador) com a apresentação pública de uma nova biografia e das causas de beatificação tanto de Eduardo Bonnin como de Sebastian Gaya.

D. Francisco Senra Coelho salientou também a consagração do MCC a Nossa Senhora de Fátima e sobretudo a aprovação definitiva dos estatutos do OMCC por parte da Santa Sé.

“O facto de o termos conseguido foi muito importante. Este desafio de sermos fieis à Igreja, e de recebermos o que ela nos pede. A Igreja hoje pede que estejamos em partida, ou seja, que não nos contentemos – porque é sempre a tentação – em fazer os cursilhos de cristandade para quem já está dentro da Igreja, mas que continuemos a percorrer o caminho do risco, das periferias, a ir ao encontro das pessoas que estão de costas para a Igreja, mesmo às vezes contra a Igreja, e que lhes proporcionemos um encontro com a Igreja”, frisa D. Francisco Senra Coelho.

O responsável católico referiu o desafio da família, mas também dos jovens, tanto mais que está “à porta” a realização, este ano, de um Sínodo dos Bispos em Roma dedicado à relação entre a Igreja Católica e as novas gerações.

“É necessário que os cursilhos estejam também presentes nesta grande reflexão e deem o seu contributo de oferecer aos jovens um encontro com Cristo”, conclui.

O MCC tem reconhecimento canónico pela Santa Sé como “Estrutura de coordenação, promoção e difusão da experiência dos cursilhos de Cristandade, tendo personalidade jurídica privada”.

Desde que nasceu em Palma de Maiorca (Espanha) em 1949, o Movimento dos Cursos de Cristandade tem-se configurando como um movimento de evangelização que procura levar a Boa Nova do Amor de Deus a cada pessoa, especialmente aos mais afastados.

O MCC chegou ao nosso país em 1960 e o primeiro cursilho realizou-se em Fátima, de 29 de novembro a 2 de dezembro desse ano.

JCP

Arquidiocese de Évora - Momentos de União - Ultreia Diocesana - Elvas - 20171119

Voltar às origens, ser fermento nos ambientes "Pessoa - Amizade - Cristo"

texto e foto - Nuno Piçarra (facebook)

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7º ENCONTRO DE CURSILHOS NACIONAIS - 1º S. e 2º H.

CASA DE S. PAULO - CORTEGAÇA  - 2017/11/3, 4 e 5

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 “Traduzir o Carisma na sua fidelidade”

Como vem sendo habitual, o Secretariado Nacional iniciou as suas atividades com um Encontro Nacional de Dirigentes, o qual decorreu nos dias 15 e 16 de Setembro, no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, em Fátima.

Sob o lema “Traduzir o Carisma na sua fidelidade”, o programa foi todo dedicado à divulgação do projeto da CUCC (Comissão para a Unidade nos Cursilhos de Cristandade) concretizado com a apresentação dos seguintes documentos:

·         Livro “Rollos e Meditações”;

·         Caderno de Reitor;

·         Caderno de Diretor Espiritual;

·         Missal dos Cursilhos de Cristandade

O presidente do Secretariado Nacional fez a apresentação generalizada de todo o projeto e de cada um dos documentos, destacando que este projeto foi o resultado duma proposta dos Secretariados Diocesanos solicitando “a criação de um Caderno de Reitor Nacional e a uniformização nos Cursilhos de Cristandade em todas as Dioceses”.

Com esse objetivo foi criada uma Comissão Nacional constituída por 2 sacerdotes e 2 dirigentes leigos de cada um dos 3 Núcleos, coordenada pelo Secretariado Nacional. Esta comissão reuniu 10 vezes, sempre em Fátima e os seus elementos eram representativos de 10 das 20 Dioceses do país, o que lhe conferiu um conhecimento de pelo menos 10 realidades diocesanas.

Logo na sua primeira reunião, a comissão decidiu substituir “uniformização” por “unidade”, passando por isso a designar-se CUCC “Comissão para a Unidade nos Cursilhos de Cristandade.

O dia 15, mais destinado a sacerdotes e diáconos, teve início pelas 17H00 sendo feita a apresentação do caderno do diretor espiritual e do Missal para os Cursilhos de Cristandade.

No final houve partilha e colocadas questões.

Os rollos do dia 16 trataram essencialmente da apresentação do projeto no que concerne aos dias do cursilho e conteúdos dos rollos e meditações. A apresentação foi dividida por quatro rollos e esteve a cargo  dos elementos da CUCC.

Participaram neste encontro nacional de dirigentes 1 Bispo, 24 sacerdotes, 1 diácono e 190 dirigentes leigos, oriundos de 17 dioceses.

No final do encontro houve partilha e colocadas questões que foram devidamente esclarecidas.

O presidente do secretariado nacional terminou, exortando à necessidade de todos os dirigentes conhecerem bem o projeto para, assim se identificarem com o mesmo.

Encerrou o encontro o Assistente Espiritual Nacional - D. António Montes -, congratulando-se com a concretização deste importante projeto e a forma como decorreu o encontro, lembrando que cabe agora aos secretariados diocesanos a concretização e aplicação do mesmo nas respetivas dioceses. 

fotos -  link...

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Por ocasião do centenário do nascimento natalício de Eduardo Bonnin, o nosso Movimento vai ter um programa semanal na TV Canção Nova, que será chamado DECOLORES. Este programa terá três partes: num primeiro momento, será feita uma pequena meditação, com cerca de três minutos; depois haverá um momento de formação de cerca de dez minutos e, por fim, num terceiro momento, será apresentado um breve testemunho (o quarto dia). Tal como a vida cristã assenta no tripé – oração, estudo e ação - também este programa, de cerca de meia-hora, assente nesse mesmo tripé.

Este pequeno programa será semanal e será apresentado pelo nosso Diretor Espiritual, Padre Ricardo Lameira, a meditação e a formação será partilhada pelo Diretor Espiritual do Organismo Mundial do MCC, D. Francisco José Senra Coelho e o “quarto dia”, ou seja, o testemunho da vivência do cursilho, será partilhado pelos cursilhistas de todo o país.

É uma oportunidade extraordinária para nos fazer redescobrir o dom que um dia recebemos e que nos foi trazido por Eduardo Bonnin! Veja, na TV Canção Nova, o Programa “DECOLORES”, a iniciar a 31/01/2017, sempre à Terça-feira, às 21h00, com repetição à Quarta-feira, às16 h00 e à Quinta-feira às 09h00.

Decolores!

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Diocese de Portalegre e C.Branco - MCC

Ultreia Diocesana

Sob a luz da mensagem de Fátima

A Ultreia Diocesana do Movimento dos Cursos de Cristandade realizou-se, no dia 25 de Junho, em Castelo Branco, nos espaços da Escola Afonso de Paiva que foram generosamente cedidos para o efeito.

O acolhimento decorreu a partir das 10-00 horas, no amplo átrio da escola e no bar dos alunos, onde havia sumos e bolos à disposição. Às 10-30, já no auditório, iniciou-se o dia com a saudação aos participantes, pela responsável do núcleo de escola de Castelo Branco, Maria Edite Martins e pela presidente do secretariado diocesano, Lucília Miguéns, a que se seguiu a oração da manhã, preparada pelo núcleo anfitrião, e orientada pelo diretor espiritual do Movimento dos Cursos de Cristandade, padre Adelino Cardoso.

 Seguiu-se a conferência “A Atualidade da Mensagem de Fátima”, pelo Prof. Doutor Jacinto Faria, da Universidade Católica, cuja apresentação esteve a cargo do diretor espiritual do MCC, que salientou alguns pontos do seu vasto curriculum, nomeadamente o facto de ser o Assistente Mundial dos Casais de Nossa Senhora.

Após contextualizar as Aparições de 1916 e 1917 - num mundo em guerra e em manifesto afastamento de Deus - o conferencista apontou e aprofundou, o que considera serem os três elementos essenciais da mensagem de Fátima: O Mistério da Trindade; A Eucaristia e A consolação de Deus.

Abordou ainda a questão do “Segredo de Fátima” e referiu também o significado e a importância da promessa de Nossa senhora, quanto aos primeiros sábados: Um dia especial para pensar nos outros e “Consolar” Deus.

Após o almoço, houve um belíssimo apontamento musical, proporcionado pelos professores da ESART de Castelo Branco, José Filomeno Raimundo (Pianola) e Pedro Ladeira (Clarinete) a que se seguiu um breve PowerPoint com imagens legendadas, da Ultreia Mundial em Fátima.

 A ULTREIA, iniciou-se logo a seguir à constituição da mesa, a que já presidiu o nosso bispo Don Antonino. Foi rolhista João Martins do Núcleo de Castelo Branco, que de forma inovadora e usando as novas tecnologias, interagiu com a Assembleia e deu testemunho da sua vivência cristã. Houve ressonâncias dos vários núcleos e uma palavra final de Dom Antonino.

A Ultreia Diocesana culminou na Sé de Castelo Branco, com a Celebração Eucarística presidida por Don Antonino e solenizada pelo Orfeão de Castelo Branco, Grupo Coral de Proença a Nova e Filarmónica da Sertã.

 + fotos 

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V ULTREIA MUNDIAL - 4, 5 e 6  de Maio de 2017 - FOTOS

goo.gl/photos/Lf1PdohtoEWKUBHAA - Fotos de Pe. João Fernando

goo.gl/photos/eguARC8RVXaZWTo19 - fotos de Luís Ramos

goo.gl/photos/B6ek5pPmoDkVqtnY8 . fotos de João Carneiro

goo.gl/photos/cUmBBeTJjsZ2uNS18 - fotos diversas

goo.gl/photos/AFMqYzVV1csJGQFx6 - fotos de Pe. João Fernando

link´s, gentilmente cedidos pelo Senhor Padre João Fernando.

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V ULTREIA MUNDIAL - 4, 5 e 6 Maio 2017

"É  HORA  DOS  CURSILHOS"

 

 CURSILHOS PARA A NOVA EVANGELIZAÇÃO

+ Manuel Clemente,

cardeal-patriarca de Lisboa

1.    Saúdo vivamente todos e cada um dos participantes nesta V Ultreia Mundial do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, felizmente realizada neste lugar bendito de Fátima, em pleno Centenário das Aparições de Nossa Senhora, "Estrela da Nova Evangelização"!

É de Nova Evangelização que vos falarei brevemente, pois creio que os Cursilhos de Cristandade, em boa hora lançados por grandes figuras eclesiais do século XX, como Eduardo Bonnín, Sebastián Gayá e Mons. Juan Hervás, foram e continuam a ser um magnífico exemplo do que havia para fazer nesse sentido e realmente se fez, mesmo antes de São João Paulo II ter feito dela - a Nova Evangelização - a mais urgente e atual das exigências apostólicas. Como continua a ser, com lugar relevante para os Cursilhos do presente e do futuro.

Quando os Cursilhos nasceram, o problema era a definição "cristã" duma sociedade que assim oficialmente se dizia, mesmo que a sua população nem sempre o fosse. Assim se passava no país de origem, como em muitos outros países da Europa ou além desta.

Como sabemos, os antigos regimes tinham-se definido em termos religiosos. Alguns deles passaram depois por fases laicistas ou antirreligiosas, mas a ideologia quase tomou o lugar da religião para conformar social e culturalmente a vida pública.

Todavia, depois da Segunda Guerra Mundial, as opções de vida e de ideias retiveram- se muito mais na esfera de cada um, individualmente tomado e menos conjugado com definições gerais e pertenças coletivas, religiosas ou outras. De então para cá, esta individualização ganhou cada vez mais força e, nalguns casos, até parece ser a única base "cultural" remanescente.

Neste contexto ou já a caminho disso, os Cursilhos acertaram onde deviam acertar, proporcionando aos seus participantes a ocasião duma escolha pessoal forte em termos propriamente religiosos. A escolha de Cristo vivo, descoberto como Aquele que nos escolhe a nós, para nos transmitir vida, significado e missão.

Missão nos respetivos meios em que nos inserimos, levando Evangelho à sociedade, dando-lhe estrutura e "vértebra" cristã propriamente ditas, meio a meio, ambiente a ambiente. Os cursilhistas descobrem pessoalmente um Cristo vivo e ativo, que faz participar com alegria e entusiasmo na sua missão salvadora, transmitindo a Boa Notícia (Evangelho) do Amor que vence a morte, seja onde for e em que circunstância for. Como dizemos a cada um: «Cristo conta contigo!»

2.    É também neste contexto que, de São João Paulo II para cá, se fala em "Nova Evangelização". Como o Papa Wojtila disse, ela tem de ser "nova no ardor, nova nos métodos e novas nas expressões". Ora, os Cursilhos de Cristandade, podem ser considerados como precursores e agora viveiros de Nova Evangelização. Tanto pelo ardor como pelo método, bem como pela sua expressão alegre e irradiante.

Todos os que participámos em Cursilhos podemos testemunhar a novidade do ardor que ali desponta. É mesmo uma das notas mais salientadas durante e depois do seu decurso. Como que de repente, pessoas que não se conheciam entre si, de várias proveniências, idades e grupos socioprofissionais, conversam, cantam e rezam em conjunto, envolvidas numa atmosfera que as transporta àquela alegria com que o Novo Testamento nos fala dos primeiros que conheceram Jesus Cristo e depois integraram os grupos que se reuniram no Seu nome, sentindo bem a Sua presença entre eles.

A atmosfera que perpassa os Atos dos Apóstolos é a que preenche os nossos Cursilhos, com o mesmo ardor e força mobilizadora. Pessoalmente a cada um e comunitariamente a todos. A "religião", palavra que significa ligação a Deus e aos outros a partir de Deus, ganha nos Cursilhos uma intensidade tal que ultrapassa de vez o formalismo social acima referido, que seria mais de designação do que de convicção. É de ardor que se trata, como o daqueles discípulos que Jesus acompanhava a caminho de Emaús e fazia "arder" o coração (cf. Lc 24, 32). Quando isto acontece - e nos Cursilhos acontece muito - acende-se um fogo inextinguível.

O mesmo se diga quanto ao método. O método cursilhista não é de aulas ou lições, mas de comunicação e testemunho. Rolhos mais doutrinais ou existenciais seguem o método do próprio Jesus Cristo, que para falar de Deus ou dos homens contava parábolas como a do "Pai misericordioso que esperava um filho pródigo", como sempre nos espera a todos (cf. Lc 15,11 ss).

É isso o Evangelho e a evangelização. Falar de Deus como Jesus falava, como um Pai que nos espera e um Irmão que - ao contrário do da parábola - nos vem buscar para reconduzir à casa paterna. E do Amor com que tudo isto acontece, que é outro nome do Espírito. No Cursilho, mesmo a doutrina é testemunhal, pois o Evangelho é todo ele "teologia prática", Deus na vida e misericórdia em ação.

Credo e mandamentos, oração e sacramentos, tudo no Cursilho se transmite. E se transmite inteiramente, como quem fala do que vive e por isso mesmo testemunha e partilha. O método cursilhista desenrola-se assim e apresenta-se, legitimamente, como "Nova Evangelização", no sentido que São João Paulo II deu ao termo e em que tanto insistiu para os nossos dias.

Porque o Papa Wojtyla verificava que, além dos territórios onde o Evangelho é anunciado pela primeira vez (missio ad gentes) e do decorrer normal da vida cristã, alimentada pela ação pastoral, há hoje a nova situação de grandes espaços em que subsistem traços de antiga missionação e vivência eclesial, mas onde a fé perdeu convicção pessoal e missionária. São estes últimos os que requerem propriamente uma Nova Evangelização, que todo reavive, com "novo ardor, novos métodos e novas expressões". Espaços em que o método dos Cursilhos encontra oportunidade acrescida.

3.     O que me leva a um último apontamento sobre a relação Cursilhos: Nova Evangelização. Na verdade, não há descoberta de Cristo sem inserção no seu "corpo místico", que é a Igreja. Igreja como comunhão geral dos batizados, concretizada em cada comunidade local, onde realmente nos encontramos, rezamos e entreajudamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Apenas assim, necessariamente assim, podemos crescer em fé, esperança e caridade.

Ora, os tempos que vivemos são de grande crescimento mega- urbano, deslocando populações inteiras para espaços muito amorfos em termos propriamente comunitários. Corremos o risco de ser um pouco de toda a parte, sem sermos realmente de sítio algum, sem vizinhanças sólidas e ritmos comuns de convivência e celebração. No entanto, a presença do Ressuscitado é segura e forte quando nos reunimos em Seu nome, na cadência dominical sobretudo. Assim O "vemos", como aconteceu com Tomé, quando no segundo Domingo se juntou aos irmãos (cf. Jo 20, 26). Ora, quem vive um Cursilho descobre intensamente Cristo vivo numa experiência comunitária forte e assim mesmo se há de manter e crescer.

É neste sentido que os Cursilhos têm uma contribuição muito especial a dar neste momento pastoral difícil que a Igreja enfrenta, isto é, para a reconfiguração comunitária da experiência cristã numa sociedade tão dispersa e anónima como pode ser a atual. Antes, durante e depois de cada Cursilho, o envolvimento da comunidade cristã e dos seus pastores tem de ser reforçado, para garantir que uma experiência eclesial tão intensa não se dilua, antes reforce, a partir do "quarto dia".

Quando São Paulo, padroeiro dos Cursilhos, descobriu a Cristo vivo, descobriu também o Corpo eclesial de Cristo. Percebeu que, perseguindo os cristãos, perseguia o próprio Cristo. E, rendido à presença do Ressuscitado, ouviu-lhe de imediato a ordem para ir ter com a comunidade cristã de Damasco, onde foi acolhido e batizado (cf. Act 9, 3 ss). Foi o caminho de Paulo, como há de ser o nosso, muito em especial de cada cursilhista: Crescer em Cristo na Igreja, «que é o Seu corpo e complemento d'Aquele que preenche tudo em todos» (f/l, 23).

De Colores

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V ULTREIA MUNDIAL EM FÁTIMA

Os cursilhos de cristandade nasceram, no nosso país, como é sabido, em Fátima. Por isso estamos convictos de que Nossa Senhora, desde o primeiro momento, os abençoou e acolheu no seu coração. São obra do Espírito Santo. E onde está o Espírito Santo está o Pai e o Filho. E onde está o Filho, sempre está também a Mãe.

A “coincidência” de celebrar a V Ultreia Mundial neste local, casa da Mãe e altar do mundo, no mesmo mês em que se celebram os centenários do nascimento de Eduardo Bonnín e das aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos, só pode ser entendida como mais um sinal do amor de Deus e da proteção de Maria a este Movimento tão querido de todos nós, no qual, tantos homens e mulheres têm encontrado o início do seu caminho de conversão e mudança de vida, a partir daquele encontro pessoal com Jesus, na certeza do seu amor gratuito e incondicional.

Foi uma graça para todos nós sentir como a família cursilhista se estende por todo o mundo, partilhando todos o mesmo Ideal, mas mais vibrante foi sentir o carinho com que a Igreja, através dos vários papas, desde o beato Paulo VI até ao atual papa Francisco, bispos e sacerdotes, reconhece a apoia o Movimento dos Cursilhos de Cristandade, enquanto meio de cristianização do mundo através da evangelização dos ambientes de cada um.

Toda a comunidade cursilhista espalhada pelo mundo deve sentir-se irmanada numa amizade sobrenatural alicerçada em Jesus Cristo, que nos ama e caminha sempre connosco, que nos mostra continuamente o amor misericordioso do Pai e que infunde em nós o Espírito Santo, que nos fortalece e nos ajuda a viver e conviver a Vida da Graça, contagiando outros com o nosso testemunho e a nossa alegria.

Desta ultreia mundial todos saímos fortalecidos na nossa fé, confiança e amizade, em primeiro lugar em Jesus Ressuscitado e depois nos irmãos do grupo, da ultreia, da diocese, do país e do mundo.

O Senhor chamou-nos a esta ultreia, tal como nos chama aos cursilhos, em primeiro lugar para nos fazer sentir o seu abraço amoroso e terno, mas também para, mais uma vez, nos dizer que conta connosco. Pelas palavras do seu representante na terra, o papa Francisco, chama-nos a sermos discípulos missionários em todos os nossos ambientes. Chama-nos a estarmos atentos e irmos ao encontro dos mais afastados. Juan Ruiz explicou-nos muito bem quem são os afastados: os que estão longe da igreja; os que não têm fé ou que não sabem que a têm; os que desconhecem, por falta de informação ou por estarem mal informados, a beleza do cristianismo autêntico; aqueles em quem não há coerência entre o que dizem e o que vivem. Lembremo-nos que Deus ama a todos tal e qual são. Todos somos ovelhas do seu rebanho e a nossa missão é ajudar Jesus a ir buscar as ovelhas perdidas, afastadas ou distraídas.

Seguindo o método do MCC – a amizade – é urgente levar a todos a Amizade de Deus através dos nossos gestos, sempre apoiando a nossa Ação na Piedade e no Estudo, com a mesma humildade, tolerância e entrega que Eduardo Bonnín nos mostrou.

A tarefa não é fácil, mas a força da Unidade, da Verdade e do Amor vence todos os obstáculos. Maria, nossa Mãe, é e será sempre nossa medianeira de todas as graças. Não esqueçamos a certeza da sua mensagem: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”.

O mundo precisa de nós, a Igreja precisa de nós, Deus quer precisar de nós para continuar a sua obra de salvação da humanidade e nós só podemos responder bem alto, com coragem e valentia, “Cristo e Eu Maioria Absoluta”.

                               De Colores.                                                                         Arquidiocese de Évora

                                       Clara Zagalo

 

“Cristo e eu, maioria absoluta”

O 75.º Cursilho de Cristandade de senhoras da Diocese de Portalegre- Castelo Branco decorreu nos dias 20 a 23 de Abril, em Mem Soares.

Ao apelo do Senhor responderam com um generoso sim 19 destemidas senhoras de variados pontos da Diocese. Na bagagem levavam incertezas, dúvidas, receios, angústias, interrogações… mas também a certeza de que Deus as tinha chamado para um encontro pessoal.

            Num clima de reflexão, descoberta, fraternidade, amizade, viveu-se e conviveu-se o amor de Deus na alegria própria dos que aceitam a fantástica aventura de serem cristãos na graça consciente e crescente que lhes vem do (re)encontro com Cristo.

         O Encerramento do 75.º Cursilho/senhoras teve lugar no Cine-Teatro de Nisa perante um auditório de cursilhistas e familiares que puderam receber as novas com muito amor e entusiasmo. Os seus testemunhos vivenciais de corações cheios mostraram bem como tinham decorrido aqueles três dias de espiritualidade cristã.

            O Senhor Bispo, D. Antonino, que mais uma vez demonstrou com a sua presença o carinho que tem pelo Movimento dos Cursilhos de Cristandade, deixou palavras de agradecimento e de esperança pelas quais todos se sentiram ainda mais responsabilizados, com o sentido de que “Viver um Cursilho é uma experiência única que transforma o coração e o direciona para a ação em favor dos irmãos”.

                                                                                                                                SANDRA RIBEIRO 

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RETIRO DE MUDANÇA EM PONTA DELGADA

RETIRO DE MUDANÇA EM PONTA DELGADA

Pela primeira vez,  os cursilhistas de Ponta Delgada, participaram num Retiro de Mudança. A  20, 21 e 22 de janeiro, cerca de 40 participantes  decidiram e em boa hora passar estes três dias juntos,  com o Senhor. No final testemunhamos  que foi uma vivência e convivência  cristã muito fortes, que o entusiasmo, o espírito de entrega fez abrir as nossas mentes e os nossos corações. Despertou-nos a vontade de mudar, que afinal não “tínhamos chegado”, que o caminho é para continuar.

À  equipa que veio de fora,  sr Padre Ricardo Lameira, o nosso Presidente Saúl Quintas, Olinda Santos, Fernando Raimundo, Carolina Eiras, juntaram-se os de Ponta Delgada, Manuel Matos, Catarina Ferreira e os  srs padres Davide Barcelos e  Marco Tavares. A amizade foi tal que não nos apercebemos quem era de fora ou não. Sentimos que o Senhor esteve  sempre presente no meio de nós.

Depois de entendermos que não podemos encher uma garrafa que já está cheia, preocupamo-nos por esvaziar o que havia de esvaziar, para mudar.

Não se tratou de mudança de estruturas, de programas ou de organização, mas de mudarmos o nosso interior. Só há mudança à nossa volta , se conseguirmos mudar dentro de nós.

Não querendo descrever o Retiro ao pormenor, podemos dizer  que reflectimos sobre  as razões dos nossos fracassos,  sobre quem foram os eleitos do Senhor e suas características, ouvimos falar de “caruncho”. Sentimos a força do  Mandamento do Amor, respirou-se arrependimento e perdão. E falou-se do Homem Novo. A presença do Santíssimo junto de nós foi um momento muito forte, que nos tocou  a todos.

Foi muito importante falar da  reunião de grupo, da amizade e da fraternidade que daí nascem e da sua importância para mudar a nossa vida e dos que vivem à nossa volta.

As dinâmicas dos grupos foram muito adequadas aos temas e fizeram com que as nossas reuniões de grupo fossem sobretudo vivenciais, também junto ao sacrário.

A participação na Eucaristia do último dia espelhou bem o nosso estado de alma, de paz, de entusiasmo, de vontade de mudar para fazermos “melhor”.

Que o Senhor nos fortaleça e conceda muitas bênçãos, aos que dirigiram e restantes participantes,  para continuarmos a caminhar, sempre na fidelidade ao Evangelho.

De colores

João Carlos Carreiro

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Encontro do GECC 

(Grupo Europeu dos Cursilhos de Cristandade)

De 7 a 10 de Abril, decorreu em Freising (Munique)-Alemanha, o Encontro do GECC (Grupo Europeu dos Cursilhos de Cristandade).

Participaram 45 Dirigentes cursilhistas, representando 12 países, sendo 11 europeus e a África do Sul.

O programa teve como lema de trabalho: “Chamados a ir mais além”. Com esse objectivo refletiu-se sobre os dois importantes documentos para a vida do MCC:

  • O discurso do Papa Francisco, no encontro com os Cursilhistas Europeus, em Roma, no dia 30 de Abril de 2015, e
  • O Livro Ideias Fundamentais – 3ª. Edição

Refletiu-se também sobre o papel do Dirigente e as estruturas do MCC –Escola e Secretariados-, na óptica da realidade atual e perspetivas de futuro.

O presidente do OMCC –Francisco Salvador-, apresentou uma das sessões de trabalho, tendo como tema o “Ideias Fundamentais – 3ª. Edição”.

Destaca-se a presença de dois Dirigentes da África do Sul.

Como se sabe, o continente africano, por enquanto faz parte do GECC, -pois ainda não está organizado e reconhecido como Grupo Internacional-, por isso, foi com alegria que recebemos os nosso irmãos da África do Sul.

Destacamos algumas conclusões deste encontro: necessidade de reforçar a ORAÇÂO; dar NOVO IMPULSO ao MCC na Europa; cooperação do MCC com a Pastoral Jovem, a fim de possibilitar a inclusão de mais Jovens, em Cursilhos e na Escola de Dirigentes.

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DIOCESE DE COIMBRA

FORMAÇÃO p/ REITORES

7 e 21 /11/2015

(TEXTO - clicar: Atividades - Núcleo Centro)

 

 

O PAPA FRANCISCO RECEBEU OS CURSILHISTAS EUROPEUS

No dia 30 de Abril os Cursilhos de Cristandade de toda a Europa tiveram um encontro com o Papa Francisco, no Salão Paulo VI, no Vaticano.

Estiveram presentes cerca de 10.000 cursilhistas, que acolheram, saudaram e escutaram com muita alegria e entusiasmo, o Santo Padre.

Portugal esteve presente com 300 cursilhistas oriundos de várias Dioceses do país.

O Secretariado Nacional, através do seu presidente, Saúl Quintas, teve oportunidade de fazer uma breve apresentação da atividade do MCC, em Portugal.

Na sua intervenção, o Santo Padre fez uma breve referência histórica sobre o início do MCC e o seu carisma fundacional, e deixou algumas sugestões uteis para o crescimento espiritual do MCC e a sua missão na Igreja e no mundo. Reproduzimos na integra, o discurso proferido pelo Santo Padre.

Todavia, gostaria de destacar alguns pontos referidos pelo Papa Francisco:

É necessário sair, sem cansaço, para encontrar os afastados !

Para ajudar os outros a crescer na fé, cumprindo um percurso de aproximação ao Senhor, deve-se experimentar na primeira pessoa a bondade e a ternura de Deus.”

“No contexto actual de anonimato e isolamento das nossas cidades, quão importante é a dimensão acolhedora, familiar, à escala humana, que ofereceis com as reuniões de grupo. Oxalá sempre possam manter o clima de amizade e de fraternidade que se consegue rezando e compartilhando semanalmente as experiências, êxitos e fracassos apostólicos.”

“Animo-vos a ir sempre mais além, fieis ao vosso carisma! A manter vivo o zelo, o fogo do Espírito que sempre impulsiona os discípulos de Cristo a alcançar os afastados, a sair da sua própria comodidade e atrever-se a chegar a todas as periferias que necessitam da luz do Evangelho”.

Antes de terminar, os secretariados nacionais do MCC, dos vários países, tiveram oportunidade de saudar pessoalmente o Santo Padre.

No caso de Portugal, o presidente do secretariado, aproveitou a ocasião, para, em nome de todos os cursilhistas portugueses, oferecer uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, esculpida em madeira.

No dia 1 de Maio, a família cursilhista, voltou a reunir-se, na Basílica de S. Paulo Extra Muros, em Ultreia, a qual decorreu também num clima de muito entusiasmo, com testemunhos e um rolho místico.

Na Ultreia, o Assessor espiritual do OMCC –D. Francisco Senra Coelho-, bem como o seu presidente–Francisco Salvador-, tiveram oportunidade de discursar sobre o MCC.

A Ultreia Europeia, terminou como não podia deixar de ser, com Eucaristia.

A comunidade portuguesa foi portadora de um cartaz, anunciando desde já a realização da V ULTREIA MUNDIAL, que irá decorrer em Fátima, no dia 6 de Maio de 2017, por ocasião do centenário das aparições de Nossa Senhora, bem como do centenário do nascimento de um dos fundadores do MCC, Eduardo Bonnin.

 

Discurso do Santo Padre aos cursistas europeus

 

Ajudar a descobrir a beleza da Fé e da vida em graça que se pode viver na Igreja – Pediu o Papa Francisco aos “Cursilhistas”

 

Queridos irmãos e irmãs,

 

Saúdo todos vocês, membros do Movimento de Cursilhos de Cristandade na Europa, juntamente com os bispos e sacerdotes que os acompanham. Vós viestes a Roma para a vossa Ultreia, nome que retoma a antiga saudação dos peregrinos de Santiago de Compostela que se animavam uns aos outros a “ir mais além”, sempre “mais além”.

Este é para vós um verdadeiro encontro de amigos, um encontro fraterno de oração, de festa e o compartilhar da sua experiência de vida cristã. Agradeço aos vossos representantes que me apresentaram os seus objectivos, as problemáticas e as perspectivas do vosso movimento. Da minha parte gostaria de vos dar algumas sugestões úteis para o seu crescimento espiritual e a sua missão na Igreja e no mundo.

Vós sois chamados a fazer com que dê fruto o carisma que o Senhor vos confiou e que está na origem dos Cursilhos de Cristandade, em cujo grupo de iniciadores se destacam Eduardo Bonnin Aguiló e o então bispo de Maiorca, Juan Herbás y Benet, que sobe acompanhar o crescimento do Movimento com paternal cuidado.

Nos anos quarenta do século passado, eles em conjunto com outros jovens leigos, deram-se conta da necessidade de chegar aos outros, mostrando-lhes o desejo de verdade e amor que existia nos seus corações.

Estes pioneiros do vosso Movimento foram autênticos missionários: não duvidaram em tomar iniciativa e, com valentia aproximaram-se das pessoas, envolvendo-os com simpatia e acompanhando-os no caminho da fé com respeito e amor.

Tomando o seu exemplo, hoje também vós quereis anunciar a Boa Nova do amor de Deus, aproximando-se dos amigos, dos conhecidos, dos companheiros de estudo e trabalho para que também eles possam viver uma experiência pessoal do infinito amor de Cristo que liberta e transforma a vida.

Que é necessário sair, sem cansaço, para encontrar os afastados!

Para ajudar os outros a crescer na fé, cumprindo um percurso de aproximação ao Senhor, deve-se experimentar na primeira pessoa a bondade e a ternura de Deus. Na verdade, nós somos movidos pelo desejo de oferecer misericórdia quando experimentamos o amor misericordioso do Pai por nós mesmos (cf.ib. Evangelii Gaudium, 24).

O Senhor quer encontrar-nos, habitar connosco, ser nosso amigo e irmão, nosso mestre que nos revela o caminho a seguir para chegarmos à felicidade. Ele não nos pede nada em troca, pede apenas que o recebamos, porque o amor de Deus é gratuito, puro dom.

O encontro com Cristo, e com a misericórdia do Pai que Ele nos dá, é possível sobretudo nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia e na Reconciliação. Na Santa Missa celebramos o memorial do Seu sacrifício: ainda hoje Ele realmente dá o Seu corpo por nós e derrama o Seu sangue para redimir a humanidade. Na Penitência, Jesus nos recebe com todas as nossas limitações e pecados, para nos dar um coração novo capaz de amar como Ele, que amou até ao extremo (cf. Jo 13,1).

Outro meio é a meditação da Palavra de Deus, especialmente a Leccio Divina, através da qual podemos escutar o Senhor, que nos mostra o caminho a seguir e nos anima face às incertezas e às dificuldades que a vida nos apresenta.

Por último, encontramos o amor de Cristo na Igreja, que testemunha nas suas diversas actividades, a caridade de Deus. Tudo na comunidade eclesial tem como finalidade fazer chegar às pessoas a infinita misericórdia divina.

O método de evangelização dos Cursilhos nasceu precisamente de esse ardente desejo de amizade com Deus, do qual brota a amizade com os irmãos. Desde o início se entendeu que só estreitando as relações de amizade genuínas, era possível preparar e acompanhar as pessoas no seu caminho, um caminho que parte da conversão, passa pela descoberta da beleza de uma vida vivida na graça de Deus, e chega até à alegria de converter-se em apóstolos na vida quotidiana. E assim, deste então, milhões de pessoas em todo o mundo foram ajudadas a crescer na vida da fé.

No contexto actual de anonimato e isolamento típico das nossas cidades, quão importante é dimensão acolhedora, familiar, à escala humana, que ofereceis com as reuniões de grupo. Oxalá sempre possam manter o clima de amizade e de fraternidade que se consegue rezando e compartilhando semanalmente as experiências, êxitos e fracassos apostólicos.

 É importante acompanhar estas reuniões de pequenos grupos com momentos que favoreçam a abertura a uma dimensão social e eclesial maiores, envolvendo também outros que, tendo tido contacto com o carisma, não podem habitualmente participar num grupo. A Igreja, de facto, é uma “Mãe de coração aberto” que nos convida às vezes a “parar”, a “deixar de lado a ansiedade de olhar nos olhos e escutar”, a “renunciar às urgências para acompanhar ao que ficou na berma da estrada” (Evangelii Gaudium, 46). É belo ajudar todos, também àqueles que lhes custa mais viver a sua própria fé, a permanecer em contacto com esta “Mãe”, sempre próximos desta grande família acolhedora que é a Igreja.

Animo-os a ir sempre mais além, fiéis ao vosso carisma! A manter vivo o zelo, o fogo do Espirito que sempre impulsiona os discípulos de Cristo a alcançar os afastados, a “ sair da sua própria comodidade e atrever-se a chegar a todas as periferias que necessitam da luz do Evangelho” (ibid., 20).

Que belo é anunciar a todos o amor de Deus que salva e dá sentido à nossa vida! Ajudar os homens e mulheres de hoje a descobrir a beleza da fé e da vida de graça que se pode viver em Igreja, nossa Mãe! E assim farão, se forem dóceis, em atitude de humildade e confiança sob a guia desta Santa Mãe, que sempre procura o bem dos seus filhos; se estiverem em sintonia com os seus pastores e unidos a eles na missão de levar a todos a alegria do Evangelho.

Que a Virgem Maria, Mãe da divina graça, vos ajude no vosso caminho e apostolado.

Do fundo do coração vos dou a minha bênção e vos peço que por favor rezem por mim.

 

Roma - Papa Francisco, 30 de Abril de 2015

RECORDANDO EDUARDO BONNÍN AGUILÓ

 

No dia em que se assinala o 7º aniversário da morte de Eduardo Bonnín (06.02.2008) e em homenagem aquele a quem o Espírito Santo quis infundir a inspiração e o Carisma dos Cursilhos de Cristandade, queremos, de forma muito simples e breve, recordar este “pequeno”, mas grande Homem.

Eduardo Bonnín Aguiló nasceu em Palma de Maiorca no dia 04 de Maio de 1917, no seio de uma família católica dedicada ao comércio e exportação de grãos e nozes.

Foi o segundo de 10 filhos do casamento de Fernando Bonnín Piña e Mercedes Aguiló Forteza.

Os seus primeiros estudos foram numa escola francesa, no colégio de La Salle e sua formação intelectual ocorreu com os Padres Agostinhos, e, sobretudo, com professores que os seus pais contrataram para irem ao seu domicílio.

Contudo, Eduardo Bonnín sempre disse que o primeiro professor que teve na sua vida foi seu avô Jorge. Foi ele que lhe incutiu o gosto pela leitura. Eduardo estava convencido de que "nada me influenciou tanto como o obstinado e sempre crescente interesse pela leitura”, dizendo ainda que “prefiro estar um dia sem comer que um dia sem ler”.

Em 1936, ele teve uma experiência decisiva em sua vida: o serviço militar obrigatório. Fora de casa, entraram simultaneamente na sua vida duas fontes de conhecimento opostas: a realidade, através do contato direto com o homem profano do batalhão, e o idealismo, através de seus livros.

Providencialmente chega às mãos de Eduardo o texto de um discurso que o Papa Pio XII tinha dado a 6 de fevereiro de 1940, aos párocos e pregadores da Quaresma de Roma. O discurso do santo padre impulsionava a procura de caminhos "novos", diferentes dos habituais, para fazer com que todos, mas especialmente os afastados, conhecessem o amor de Deus.

É então que três princípios se convertem nas diretrizes básicas do pensamento de Eduardo Bonnín: o amor a Deus, a Amizade e a Pessoa, especialmente os afastados.

Em 1943, no Santuário de Lluch, em Maiorca, Eduardo, ainda que não muito convencido, participou no segundo "Cursilho de Chefes de Peregrinos", que tinham como objetivo a peregrinação a Santiago de Compostela. Dessa vivência, Eduardo concluiu que a mensagem estava bem, mas os servidores da mensagem pareciam muito aborrecidos e acabou por dizer que era preciso “arejar” aquele ambiente.

Eduardo considerava que era preciso preparar os participantes não apenas para irem a Santiago, mas sobretudo, era preciso prepará-los para a vida.

O momento crucial na génese dos Cursilhos de Cristandade é a fase imediatamente após aquela semana Santa de 1943, na qual Eduardo relaciona o que viveu no Cursilho de Chefes de Peregrinos com as suas inquietações pessoais mais profundas e com a sua experiência dos ambientes descristianizados. Eduardo chegou à conclusão de que com algo similar, mas ao mesmo tempo diferente daquele Cursilho de Peregrinos, pois pretendia uma finalidade diferente, poderia conseguir dinamizar e tornar cristão não só um determinado acontecimento (como a peregrinação a Santiago) como também a vida normal e diária dos ambientes reais e concretos.

Desta inquietação, Eduardo, em 1943, elabora um “texto” a que dá o nome de “Estudo do Ambiente”, que expõe em público pela primeira vez no Seminário Diocesano de Maiorca.

Neste clima, e projetando à realidade o seu esquema “Estudo do Ambiente”, Eduardo pensou e elaborou, desde a sua experiência do Cursilho de Peregrinos, todo um método que serviria para fermentar, ou tornar cristãs, as pessoas e os ambientes afastados e para revitalizar de forma profunda, os mais próximos.

O momento de maior graça, acontece entre os dias 19 e 22 de Agosto de 1944 quando num “chalé” de Cala Figuera de Santany, em Maiorca, se realiza, segundo os esquemas de Eduardo Bonnín, o primeiro Cursilho de Cristandade da história. Este Cursilho, que teve como reitor o próprio Eduardo Bonnín, contou com a direção espiritual de D. Juan Juliá, como professores (como se chamavam na época) Jaime Riutort e José Ferragut e teve a participação de 14 jovens.

Aquele Cursilho de 1944 teve já todos os elementos essenciais de um Cursilho de Cristandade, com a exceção do primeiro e último rolhos, nomeadamente “Ideal” e “Cursilhista Mais Além do Cursilho”, que só viriam a integrar definitivamente o método, no início da década de 50.
Eduardo disse muitas vezes que desde aquele Cursilho de Cala Figuera, em todos os Cursilhos que se seguiram, continuou a utilizar fisicamente os mesmos esquemas, e materialmente os mesmos papéis, querendo desta forma certificar que aquele Cursilho de 1944 foi na íntegra um verdadeiro Cursilho de Cristandade, como posteriormente se viria a chamar, por indicação de D. Juan Hervás, que assim os batizou.

O segundo Cursilho de Cristandade (ainda que na época se chamasse apenas “Cursilho”), teve lugar no santuário de San Salvador, em Felanitx, também na zona sul de Maiorca, como o anterior, e celebrou-se em Setembro de 1946, atuando como reitor novamente Eduardo Bonnín e como diretor espiritual D. Juan Juliá e de professores, Antonio Ruíz e Guillermo Estarellas (que introduziu o cântico “DE COLORES” nos Cursilhos), ambos dirigentes juvenis da Ação Católica.

O terceiro Cursilho da história, celebrou-se em 1947, de 16 a 20 de Abril e de novo teve Eduardo Bonnín como reitor. A direção espiritual esteve a cargo de D. José Estelrich e como professor esteve apenas José Seguí. 
Em 1948 foram dois os Cursilhos realizados, em datas muito próximas, com o novo método de Eduardo. O primeiro realizou-se na Semana Santa. O “retiro espiritual” foi dirigido pelo padre Amengual e a direcção espiritual do Cursilho esteve a cargo do padre Bartolomé Nicolau. O reitor foi José Ferragut e na equipa de professores atuaram Eduardo Bonnín, Bartolomé Riutort e Juan Mir. O segundo Cursilho teve lugar no mês de Abril, também de 1948, com a direção espiritual partilhada de D. José Estelrich e D. Miquel Sastre, tendo sido novamente reitor Eduardo Bonnín e professores Onofre Arbona e Antonio Salvá.

Os Cursilhos de Cristandade estavam assim a acontecer com mais proximidade entre datas.

Daí que, em 1949, de 7 a 10 de Janeiro, realizou-se em San Honorato, no monte de Randa, em Maiorca. Eduardo Bonnín foi de novo o reitor tendo a direção espiritual ficado a cargo de D. Guillermo Payeras. A partir deste Cursilho inclusive, os mesmos começaram a ser numerados. Por esta razão este Cursilho ficou denominado como o Cursilho de Cristandade Nº1.

Pelo exposto, pode dizer-se de forma clara e inequívoca que os Cursilhos de Cristandade começaram em Agosto de 1944 pela inspiração do Espírito Santo em Eduardo Bonnín e oficializaram-se Janeiro de 1949.
A aceleração histórica que se produziu em 1949 com a realização de vários Cursilhos no mesmo ano, levou Eduardo Bonnín a refletir de forma mais profunda para que a afluência e a quantidade de cursilhistas não impedisse a sedimentação desses grupos de amizade que ele considerava já desde 1944 como o mais essencial do Pós-Cursilho.

Dessa reflexão surgiu de imediato, pela inspiração de Eduardo Bonnín, o desenho metodológico da “Reunião de Grupo”.

Na Assembleia anual de 1949, que decorreu em Novembro, incluiu uma apresentação sobre “Grupos”, que resolvia definitivamente a questão, incorporando a reunião de grupo semanal como elemento específico e essencial do método.

A semente dos Cursilhos de Cristandade expandiu-se pelo mundo levando consigo Eduardo Bonnín, fertilizando e fermentando os ambientes nos quais estava chamada a crescer.

Eduardo foi três vezes à China. 
Em 1966, viajou até ao Brasil, Nova Iorque e Peru.
Em 19767 foi à Bolívia, Costa Rica, Miami e participou na III Convivência Nacional de Dirigentes em Guadalajara. 
A 4 de Maio de 1968 (dia do seu 49º aniversário) esteve em Portugal e participou na Ultreia de Fátima.

Eduardo Bonnín nunca mais parou de viajar pelo mundo, onde os Cursilhos o chamavam, percorrendo e levando a Boa Nova do amor de Deus aos cinco continentes.

Depois de uma vida dedicada ao Amor de Deus, às Pessoas e à Amizade, estando sempre contente mas nunca satisfeito, como ele mesmo dizia, no dia 6 de Fevereiro de 2008, com 90 anos, partiu para o Pai para, com Ele e com todos os Cursilhistas falecidos, poder fazer “Reunião de Grupo e Ultreia Celestial”.

Eduardo Bonnín Aguiló está sepultado em campa rasa na Igreja dos Capuchinhos em Maiorca, onde se pode ler o que ele sempre disse que era: “Um Aprendiz de Cristão”.

Sempre ... DE COLORES!
Fausto Dâmaso

Teve lugar em Fátima, de 23 a 25 de Janeiro ,o 17º Cursilho de Cursilhos.

Mais um grande momento de dar glória a Deus por nos ter possibilitado desfrutar deste perfume, fragrância única que envolve o  Carisma Fundacional do qual somos depositários.

Eduardo Bonnín, que se deixou pensar por Deus, este esteve sempre presente!

Três palavras precorreram todo o Cursilho de Cursilhos: 

CRISTO, PESSOA E AMIZADE!

 

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Retiro de Mudança em Angra

 

Movidos por : uma grande inquietação apostólica, os 14 jovens de Maiorca (Ilhas Baleares, Espanha), deram início aos Cursilhos de Cristandade em 1944. O seu fundador Eduardo Bonnín dizia a propósito: consiste em proclamar a melhor noticia da melhor realidade: que Deus em Cristo, nos ama, comunicada pelo melhor meio: a amizade; dirigida ao melhor de cada um: a sua condição de pessoa. E acrescentava: somente se pode viver em plenitude quando se descobre o sentido da vida.

O caminho para ir encontrando na vida este sentido, está em :

aceitar-se como és (encontro consigo mesmo).

Compreender que podes ser melhor (encontro com Cristo).

E fazer esse caminho em companhia (encontro com os outros).

O Secretariado Diocesano do Movimento dos Cursilhos de Cristandade dos Açores, também tem uma grande inquietação: ir mais-além, garantindo a perseverança a todos os que um dia vivenciaram um Cursilho, para que possam ser vértebras entusiasmadas e, responsáveis nos seus ambientes, bem como expandir as actividades do mesmo pelas ilhas (o MCC já está implantado em 7 das 9 ilhas que constituem o nosso Arquipélago).

Se não queremos estagnar, temos que mudar, crescendo nós mesmos em grupo, em comunidade, pois um Cristão só, não é Cristão, só o pode ser em grupo em Comunidade, crescendo na Fé com a Fé dos outros. Assim sendo agendou a realização do 2º Retiro de Mudança em Angra, para os dias, de 3 a 5 de Outubro. O número de inscritos superou as expectativas: 55 homens e mulheres dos 3 centros de escola que funcionam na Ilha (alguns grupos completos), mais 12 elementos da equipa reitora.

Sendo da nossa Diocese o Assistente Espiritual Padre Dr. Júlio Rocha, a Presidente Benvinda Borges, mais 5 elementos das diferentes escolas.

O ramalhete ficou rico e completo com o brinde com que o Senhor nos mimou: a vinda do Continente do Presidente do Secretariado Nacional, Saúl Quintas, do Tesoureiro do mesmo Fernando Raimundo, do entusiasmado e simpático casal Joana e João Verdugo bem como do Jovem Sacerdote Ricardo Lameira da Arquidiocese de Évora.

Dúvidas, expectativas…para quê este retiro agora, uma vez que o ano passado se tinha realizado o 1º aqui em Angra?

A horas do Senhor são diferentes das nossas. A persistência do Secretariado venceu, para tornar possível a mudança de vida interior, para que amor de Cristo seja uma verdade visível em cada um de nós. Surge como algo necessário que nos permite; se nós quisermos, através dos Rolhos, das Dinâmicas e pela ação do Espírito Santo, obtermos uma mudança radical e a incorporação perseverante e tão necessária no MCC, nomeadamente através das reuniões de grupo, onde nos devemos reunir porque: somos cristãos e amigos, para sermos mais cristãos e mais amigos, para dividirmos normalidade para multiplicarmos santidade!

Eduardo Bonnín dizia que a Ultreía é lugar onde: o verdadeiro se faz oportuno, o bom se faz atrativo e o possível se faz concreto. A Ultreía é a reunião das reuniões de grupo, temos que mudar para que as mesmas funcionem melhor.

Pelo entusiasmo, entrega e espirito de caridade com que todos vivenciamos esta experiência, creio poder afirmar o seguinte: estamos mais comprometidos para irmos mais-além nos grupos realizando a missão para que os mesmos foram criados no MCC desde o início.

Para reflexão deixo algumas frases, dos diferentes Rolhos do Retiro:

 - Inconsciente é aquele que nunca pensou que pode mudar.

- Nós somos os atores, os protagonistas para que no fim se tenha alterado algo nas nossas vidas.

- O que terá visto Jesus em mim para me escolher?

- Ninguém se pode julgar indigno de ser chamado por Jesus Cristo.

- Todos os eleitos de Jesus, são diamantes em bruto.

- O MCC só pode ser melhor, se as pessoas que fazem parte do movimento, mudarem, enfrentando a realidade com vontade de melhorarem.

- O amor é o sentimento mais importante para atingirmos a felicidade.

- O que não desejas para ti, não queiras para os outros.

- Temos que fazer tudo, para vivermos nos grupos, num clima de fraternidade.

- Aprendamos a olhar com muita frontalidade e muita verdade, para todos os passos de nossa vida.

- Aprendamos três palavras do Papa Francisco: por favor, desculpa e obrigado.

- A maior liberdade do homem é viver dependente de Deus.

- Rezar é encontro de coração a coração com o meu Deus e Senhor, exige: amor, verdade, sinceridade e paixão.

- Cantar é próprio de quem ama.

- A Fé tem que se merecer, porque exige vontade e esforço para a conseguir.

- O grupo de Cristandade é a peça chave, para que os Cursilhos concretizem os seus objectivos.

- Não fiquemos só na amizade é necessário passar das emoções as convições.

- O grupo é uma parte da comunidade da Ultreia, onde entramos em contato com um mundo novo, onde podemos usar a palavra comunidade.

- A reunião de grupo é o prolongamento do Cursilho e a amizade é o motor da mesma, nela tornamo-nos mais amigos uns dos outros e tornamo-nos mais amigos de Jesus Cristo.

- Foi tempo de partilhar, de reflexão, de incentivo, a expormos sem impor, a ouvir sem julgar, a irmos mais além.

Eduardo dizia: às tantas só ficam na reunião de grupo, os muito santos, os muito tontos e os do último Cursilho, para que não aconteça entre nós algo semelhante, vivamos a fraternidade que nasce de uma identidade, afirmada num compromisso: a necessidade de sentirmos que pertencemos uns aos outros, para nos ajudarmos a crescer mutuamente como cristãos, sendo vértebras, conscientes e responsáveis, fiéis ao Carisma Fundacional do MCC.

Consciente da importância da realização deste Retiro de Mudança, na caminhada o Movimento aqui no Arquipélago dos Açores, não posso terminar sem deixar, em nome de todos os que viveram esta experiência, uma palavra de apreço e gratidão à Secção Geral e seus colaboradores, sem a qual não seria possível tal realização. Foram sinal do amor de Jesus Cristo e da disponibilidade e generosidade de Nossa Senhora, em todo o trabalho, alegria e gestos de amor com que nos brindaram do princípio ao fim. Graças a Deus. Puseram em prática o que nos diz o Evangelho: Vêde como eles se amam…

Que não falte entre nós a coragem de mudarmos, de rezarmos, de estudarmos e agirmos todos juntos, para levarmos por diante o nosso crescimento pessoal e dos ambientes onde nos movemos. O Senhor espera muito dos seus escolhidos, somos os eleitos, por isso Ele nos chama e nos pede mais e melhor.

Sejamos persistentes. Não nos demitamos! Cristo Conta Connosco!

Sempre De Colores.                                                                        

Teresa Valadão

Concordata: Presidente da República distinguiu membros da delegação da Santa Sé na Comissão Paritária

QUERIDOS AMIGOS(AS).... Cursilhistas

Já está actualizada a página oficial do OMCC, e também já estão disponíveis os BOLETINS MENSAIS de JANEIRO a MAIO, em 3 línguas: Português, Espanhol e Inglês.

Cliquem na imagem e desfrutem.


Sempre... DE COLORES!

 

DIOCESE DE PORTALEGRE – CASTELO BRANCO

“REFLEXÃO/RETIRO DE QUARESMA”

NISA – 09/03/2014 – 1º. Domingo da Quaresma

    Realizou-se novamente, desta vez na Igreja do Calvário, em Nisa, mais esta iniciativa do Secretariado Diocesano do MCC e que teve inicio pelas 15 horas, do dia 9 de Março, p.p..

     Com a presença de cerca de uma centena de cursilhistas vindos de diversas paróquias da Diocese, o Diretor Espiritual, Padre Adelino Cardoso, deu início aos trabalhos, após o Acolhimento, com uma pequena oração, invocando o Espirito Santo.

     Depois iniciou uma pequena reflexão, baseada na recente Exortação do Papa Francisco, intitulada “EVANGELII GAUDIUM”, incidindo especialmente no respectivo Capítulo V e que intitulou de EVANGELIZADORES COM ESPIRITO.

     Seguiu-se a formação de grupos e a respectiva reunião, terminando com o plenário – que decorreu de forma bastante animada - e em que cada grupo refletiu sobre a questão proposta:

     “Quais as implicações que este tema tem na vida de cada um de nós?

A Eucaristia, celebrada na Igreja do Espirito Santo, ponto alto deste Encontro, foi momento de Ação de Graças, de partilha mas também de Compromisso pessoal e comunitário pois uma das opções fundamentais do MCC – e portanto, de cada cursilhista – é efectivamente FERMENTAR DE EVANGELHO OS AMBIENTES (IF 139,150, 654,660).

Um agradável lanche-convívio oferecido pelos cursilhistas locais, concluiu de forma alegre esta tarde de reflexão sobre um tema tão oportuno e motivador.

Como foi rezado na oração dedicada a  Maria, Mãe da Evangelização:

          “… Que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da Terra.”

 (José Gravelho)

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Portugal presente no VII Encontro Mundial do MCC, assume a presidência do

Comité Executivo do OMCC

Viver cinco dias na “torre de Babel”, junto com irmãos vindos de vinte e três países de culturas e línguas tão distintas, muitas vezes com pontos de vista diferentes mas sempre unidos pelo amor a Deus e ao Movimento, foi algo de extraordinário que ocorreu à delegação portuguesa presente no VII Encontro Mundial de Brismane - Austrália. Uma experiência única e inesquecível.

Numa circunstância particularmente importante como foi o da aprovação dos Estatutos do Organismo Mundial dos Cursilhos de Cristandade e a nova redacção do Ideias Fundamentais, foi sentir que se estava a viver um momento histórico relevante para o MCC, para a Igreja Católica e até para o mundo.

Com a aprovação e entrada em vigor dos Estatutos, que ocorrerá no início do próximo ano, sentimo-nos muito tranquilos na nossa missão como membros do Comité Executivo pois toda a autoridade espiritual que esse documento confere ao OMCC é expressamente reconhecida pela Santa Sé através do Conselho Pontifício para os Leigos de uma forma definitiva e declarada.

Essa autoridade espiritual directa sobre os secretariados nacionais e diocesanos será o garante para a Santa Sé da unidade de actuação de todas as estruturas do MCC, até porque, num dos seus artigos, refere claramente que os todos os cursilhos realizados em todo o mundo terão de usar o mesmo espírito e método próprio do carisma fundacional definido pela redacção do livro Ideias Fundamentais (que igualmente foi aprovado neste importante Encontro Mundial) e nos textos que emanarão do trabalho futuro do Comité Executivo do OMCC tendo em conta a referência expressa na Introdução dos Estatutos onde se afirma que o MCC é um movimento de Igreja que teve a sua origem pela acção relevante de Eduardo Bonnín Aguiló em conjunto com alguns sacerdotes, nomeadamente D. Sebastian Gayá Riera e D. Juan Hervás.

O Comité Executivo, depois de ter sido oficialmente reconhecido pela Santa Sé, irá procurar dar-se ao reconhecimento de todas as estruturas do MCC existentes no mundo através de uma forte ligação directa que permita a divulgação das suas competências e missão, e a prestação de todo o apoio possível e necessário.

Para isso, terá de se reorganizar o directório de todas essas estruturas até ao nível de diocese onde o Movimento tenha actividades, trabalho de grande complexidade, minúcia e dedicação.

Depois, pretende-se melhorar o site do OMCC e o boletim mensal, e fazê-lo chegar a todos os cursilhistas através dos seus secretariados e escolas.

Por outro lado, porque é da competência exclusiva do Comité, teremos de fazer a tradução e publicação do novo livro Ideias Fundamentais e a sua respectiva divulgação.

Igualmente, será propósito do novo Executivo, incentivar a implantação do MCC no maior número possível de países onde ele ainda não exista, ou a sua reactivação, como é o caso dos países de expressão de língua portuguesa como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau e S. Tomé.

Finalmente terá de ser preparado com todo o cuidado o VIII Encontro Mundial, tendo em vista a aprovação dos textos anteriormente referidos, em simultâneo com a realização de uma grande Ultreia Mundial que irá ocorrer em Fátima, no mês de Maio de 2017, ano em que se comemoram os 100 anos das aparições bem como do nascimento de Eduardo Bonnín.

Neste próximo quadriénio em que Portugal assume pela primeira vez a presidência do Organismo Mundial dos Cursilhos de Cristandade, importa que todos os cursilhistas portugueses sintam a necessidade de partilharem a responsabilidade dessa missão colaborando o mais estreitamente possível com o Comité, fazendo eco das preocupações e actividades do Executivo, colaborando naquilo que estiver ao seu alcance na organização da Ultreia Mundial de 2017, e, finalmente, através da sua oração e intendência rogando ao Senhor pelo bom êxito deste mandato, pois que disso dependerá o engrandecimento do MCC e da Igreja de Deus.

Cristo conta com cada um de nós para isso!

De Colores!

Francisco Salvador

Saudamos toda a "Família Cursilhista", a partir de Brisbane, Austrália, onde está a decorrer o VII Encontro Mundial do OMCC. Agradecemos muito as vossas orações, imprescindíveis para os frutos de qualquer actividade. Queremos informar-vos que ontem já foram aprovados os novos Estatutos, num clima de unidade. Hoje, iremos ter mais um dia intenso, e também muito importante, pois iremos debater e votar a nova versão do Ideias Fundamentais. Rogamos para que continueis a rezar por todos, para que saibamos interpretar os sinais do Espírito.

Juntamos apenas 2 fotos: a da nossa delegação portuguesa, bem como a dum placard, onde estão expostas algumas das mensagens/intendências recebidas, onde estão também as de Portugal. Para todos um grande abraço, de muita amizade. Sempre De colores!

 

ENCONTRO DE ANIMADORES DE GRUPOS EM COIMBRA

                      A convite do Secretariado do MCC da Diocese de Coimbra, o S.N. levou a       efeito, em Coimbra, no dia 9 de Novembro  último, no Instituto Missionário do Sagrado Coração (Seminário Dehoniano) um Encontro de Animadores de Grupos e Ultreia, o qual registou a presença de cerca de sessenta pessoas.

          Foi um dia vivido com extraordinária alegria, cheio de belos momentos, enriquecido com a presença dos membros do S.N. que o coordenaram, a saber: o Mário Bastos como reitor, a Albertina Santos e o Fausto Dâmaso como dirigentes. Foi Diretor Espiritual o Padre João Fernando.

           Iniciado com a celebração da Eucaristia, presidida pelo Diretor Espiritual do MCC da Diocese de Coimbra Senhor Cónego Sertório Martins, teve lugar, após o rolho Preliminar o rolho “Testemunhos e vivências”, pelo Mário Bastos, que em todos deixou um inenarrável sentimento de comovida e sentida impressão pelas vivências relatadas, as quais, só uma vida de 4º. dia bem próximo de Cristo pode dar força e ânimo.

           O rolho seguinte, “ Reunião de grupo” proclamado pelo Fausto Dâmaso, foi também um momento de grande emoção, com o relato de várias vivências, relevando a importância do grupo de vida no cimento absolutamente necessário para os cursilhistas, enfatizando a sua assiduidade, sinceridade, seriedade e sigilo.

            Entretanto tiveram lugar as R.G., as quais foram inicialmente organizadas por pessoas que habitualmente reúnem e se conhecem, e depois com a formação de grupos formados por pessoas de outros centros. Estes grupos partilharam um pouco das suas vidas, tendo sempre presente o tripé da vida em graça.

            No último rolho proclamado pela irmã Albertina Santos, foi posto em evidência, mais uma vez, a importância do grupo, com especial relevo para aspetos de todos conhecidos, mas nem sempre cumpridos, nomeadamente a sua assiduidade (o ideal seria fazer-se semanalmente), a amizade que deve existir entre todos os seus elementos e seguir disciplinarmente o tripé da vida em graça, Estudo, Piedade e Ação.

            O rolho místico, “ Ide e fazei discípulos entre todos os povos”a cargo do diretor espiritual Padre João Fernando, com o fervor que o caracteriza e habitual simplicidade, foi todo ele um testemunho de vida apostólica, tendo falado na necessidade de ir ao encontro dos irmãos que estão no “mundo” e que não devemos esquecer.

               Por fim a ULTREIA. Foi um momento alto deste encontro. Após o rolho houve lugar a muitas e várias ressonâncias, muito vivenciadas, nas quais os irmãos presentes enriqueceram com os seus testemunhos este dia de alegre convívio  Encontro e União.

                Na despedida, um único comentário se fazia ouvir: ”Valeu a pena”.

 

Secretariado do MCC da diocese de Coimbra

Carlos Coimbra

RETIRO DE MUDANÇA

 

De 18 a 20 de Outubro, decorreu em Elvas, na Casa das Irmãs Concepcionistas, o 1º. Retiro de Mudança da Arquidiocese de Évora. Esta actividade foi solicitada pelo Secretariado Diocesano à Comissão Permanente do Secretariado Nacional.

Assim, a Equipa Reitora nomeada pela Comissão Permanente do SN, foi constiuida pelos seguintes elementos:

  • Saúl Quintas, Reitor
  • Casal Mário e Raquel Bastos, da Diocese de Setubal;
  • Rosa Raimundo (Romy), da Diocese de Coimbra;
  • Conchita Ribeiro e Castro, da Diocese de Lisboa
  • Isabel Correia e Rita Paulo, da Diocese de Évora
  • José Carvalho e o casal José e Matilde Costa, do Secretariado Diocesano de Évora

A Equipa Sacerdotal foi composta pelo Con. Senra Coelho, Dir. Espiritual e pelo Pe. Jerónimo Fernandes, ambos da Diocese de Évora.

Viveram esta experiência um total de 42 cursilhistas. Da Diocese de Évora, vieram dos seguintes Centros de Ultreia: Elvas, Campo Maior, Estremoz, Coruche e Évora.

Este tipo de Retiro está orientado para quem tem Grupo de Cristandade, e que reúne periodicamente.

No caso da Diocese de Évora, como são poucos os Centros de Ultreia que têm grupos a reunir de acordo com a metodologia do MCC, este primeiro retiro, teve como destinatários Dirigentes das Escolas, que já tenham grupo, ou que, de futuro, possam vir a coordenar grupos durante a sua formação. 

Falamos de uma mudança da nossa mentalidade, do nosso coração e da nossa conduta.  Um novo modo de pensar, sentir, querer e agir.  Um novo modo de ser; um novo modo de viver.

Este Retiro, não serve apenas para “carregar baterias”.

Esta necessidade de estar sempre a carregar baterias, é indicador de que algo não está a funcionar bem connosco e no Movimento.

A nossa bateria carrega-se na Reunião de Grupo, na Ultreia, nos Encerramentos, na Escola de Dirigentes , na Eucaristia…

Como em todas as oportunidades, existem aqueles que as aproveitam e aqueles que as deixam passar.

Os que optaram por se deixar “transformar”, viveram uma experiência maravilhosa, traduzida numa alegria contagiante que ficará por muito tempo gravada no coração de quem teve esse privilégio, pelo que, em vez me alongar na notícia, sobre o que foi o Retiro de Mudança, deixo alguns testemunhos, de quem também o viveu.

Não podia deixar passar, sem referir o acolhimento extraordinário, mas habitual, das Irmãs Concepcionistas, inexcedíveis no espirito de serviço, realizado com uma alegria contagiante.

Para todos um fraterno abraço.

De Colores !

Saúl Quintas

ENCONTRO NACIONAL DE DIRIGENTES

Como vem sendo habitual, o MCC Nacional iniciou as suas actividades com um Encontro de Reflexão Nacional, tendo como destinatários os Dirigentes dos Secretariados, Sacerdotes que dão apoio ao Movimento e Reitores e Vice-Reitores dos Cursilhos.

O tema de Reflexão escolhido para este ano foi: “Fiel ao Evangelho, atento às pessoas”.

O Encontro decorreu no Hotel Santo Amaro, em Fátima nos dias 20 a 22 de Setembro.

O Programa foi elaborado tendo em conta os temas que os Secretariados Diocesanos propuseram à Comissão Permanente, os quais foram agrupados nos seguintes rolhos:

  • Rolhos do 3º dia do Cursilho”, a partir dos inícios do MCC, tendo em conta o carisma fundacional;
  • Perseverança dos novos
  • Testemunho e perseverança dos Dirigentes
  • Interacção entre o MCC e a hierarquia – nível Diocesano
  • Lançar as redes, hoje: como e a quem

Participaram 120 Cursilhistas oriundos de 18 Dioceses, sendo  Sábado o dia em que houve um maior número, já que o dia de 6ª. Feira se destinava mais aos Sacerdotes, uma vez que durante o fim de semana têm as suas atividades paroquiais.

Assim, na tarde de sexta-feira, tivemos 18 sacerdotes, que escutaram e refletiram sobre o rolho proclamado pelo Dir. Espiritual D. António Montes: “Interacção entre o MCC e a hierarquia – nível Diocesano” e “Lançar as redes, hoje: como e a quem”. Foram abordados os casos mais comuns que actualmente preocupam os Dirigentes no trabalho do pré-cursilho, como sejam: Divorciados / Recasados / Não batizados / Uniões de facto, etc…

A partilha e questões colocadas foram muito ricas e ajudaram a esclarecer muitas das dúvidas.

Os rolhos do 3º dia, que visam a inserção e projecção ambiental, foram preparados e partilhados a partir dos rolhos iniciais do MCC, tendo em conta o carisma do seu fundador, e foram proclamados pelo Francisco Salvador, da Diocese de Lisboa, e pelo Mário Bastos, de Setúbal.

Os rolhistas tiveram um trabalho de estudo e pesquisa muito profundos, indo ao porquê histórico e objectivos que se pretendiam e pretendem obter.

O rolho “Perseverança dos novos” e “Testemunho e perseverança dos Dirigentes”, foi repartido, respectivamente pelo Rui Araújo, da Diocese de Lamego e pela Maria do Rosário, de Portalegre / Castelo Branco.

Saliente-se que, todos os rolhistas, pertenciam ao Secretariado Nacional do MCC.

Após o primeiro rolho foi feita a distribuição dos Cursilhistas por 9 Grupos, os quais, após cada rolho, reuniam para refletir e partilhar, sobre o conteúdo do que haviam escutado.

No final de cada dia reunia-se em Plenário, onde cada grupo apresentava o resumo da sua partilha e esclarecidas as eventuais questões ou dúvidas.

Foi com muita alegria que no Sábado registamos a presença de D. Antonino Dias, -  presidente da Comissão Episcopal para o Laicado e Famiília-, que nos dirigiu palavras de incentivo e exortação à fidelidade ao Evangelho, e atentos ao Espírito Santo e às pessoas, o que foi registado com uma calorosa salva de palmas.

Como avaliação final, expressa no Plenário de Domingo, poderemos considerar muito positiva, pois todos nos sentimos interpelados e inquietos, com a convicção de que temos muito trabalho pela frente.

O Secretariado Nacional esclareceu que este Encontro era para partilha e reflexão, e não se destinava a impor nada. O que se pretendeu e pretende, é que, cada um dos Dirigentes, ao comparar o que esteve na origem dos rolhos da projecção apostólica -3º. dia-, com o que está a praticar, tenha saído deste Encontro com um novo ardor, novo entusiasmo, com alegria e maior compromisso, tudo na “Fidelidade ao Evangelho e atento às pessoas”.

De Colores !

Saúl Quintas

 

 

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II Congresso Nacional - Apresentação do Livro

"Via Sacra Cursilhista"

 

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