AÇORES

 

2017 /2018

2016 /2017

RETIRO DE MUDANÇA EM PONTA DELGADA

RETIRO DE MUDANÇA EM PONTA DELGADA

Pela primeira vez,  os cursilhistas de Ponta Delgada, participaram num Retiro de Mudança. A  20, 21 e 22 de janeiro, cerca de 40 participantes  decidiram e em boa hora passar estes três dias juntos,  com o Senhor. No final testemunhamos  que foi uma vivência e convivência  cristã muito fortes, que o entusiasmo, o espírito de entrega fez abrir as nossas mentes e os nossos corações. Despertou-nos a vontade de mudar, que afinal não “tínhamos chegado”, que o caminho é para continuar.

À  equipa que veio de fora,  sr Padre Ricardo Lameira, o nosso Presidente Saúl Quintas, Olinda Santos, Fernando Raimundo, Carolina Eiras, juntaram-se os de Ponta Delgada, Manuel Matos, Catarina Ferreira e os  srs padres Davide Barcelos e  Marco Tavares. A amizade foi tal que não nos apercebemos quem era de fora ou não. Sentimos que o Senhor esteve  sempre presente no meio de nós.

Depois de entendermos que não podemos encher uma garrafa que já está cheia, preocupamo-nos por esvaziar o que havia de esvaziar, para mudar.

Não se tratou de mudança de estruturas, de programas ou de organização, mas de mudarmos o nosso interior. Só há mudança à nossa volta , se conseguirmos mudar dentro de nós.

Não querendo descrever o Retiro ao pormenor, podemos dizer  que reflectimos sobre  as razões dos nossos fracassos,  sobre quem foram os eleitos do Senhor e suas características, ouvimos falar de “caruncho”. Sentimos a força do  Mandamento do Amor, respirou-se arrependimento e perdão. E falou-se do Homem Novo. A presença do Santíssimo junto de nós foi um momento muito forte, que nos tocou  a todos.

Foi muito importante falar da  reunião de grupo, da amizade e da fraternidade que daí nascem e da sua importância para mudar a nossa vida e dos que vivem à nossa volta.

As dinâmicas dos grupos foram muito adequadas aos temas e fizeram com que as nossas reuniões de grupo fossem sobretudo vivenciais, também junto ao sacrário.

A participação na Eucaristia do último dia espelhou bem o nosso estado de alma, de paz, de entusiasmo, de vontade de mudar para fazermos “melhor”.

Que o Senhor nos fortaleça e conceda muitas bênçãos, aos que dirigiram e restantes participantes,  para continuarmos a caminhar, sempre na fidelidade ao Evangelho.

De colores

João Carlos Carreiro

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VI ENCONTRO DE ANIVERSÁRIO DOS CURSILHOS NACIONAIS DE 2010 - 2016/11/4 a 6 - S. MIGUEL - AÇORES

VI Encontro de Aniversário dos Cursilhos Nacionais de 2010

4 a 6 de Novembros de 2016, São Miguel, Açores

Viver Cristo pela Amizade”.

Há seis anos atrás, no âmbito das comemorações do 50º aniversário do primeiro Cursilho de Cristandade em Portugal, realizaram-se em Fátima os Cursilhos Nacionais nº2 de Homens e nº1 de Senhoras, que contaram com a presença de homens e mulheres de (quase) todas as dioceses do país.

Ao longo destes seis anos temos tido a Graça de nos reencontrar todos os anos em Fátima pela altura do aniversário destes cursilhos. No encontro de Dezembro de 2015 ficou determinado que a próxima reunião seria em São Miguel, Açores, e que incluiria uma peregrinação e Passagem por Porta Santa.

No dia 4 de novembro foram chegando ao aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, os irmãos cursilhistas das várias dioceses do país que participaram nos Cursilhos Nacionais, e com eles outros irmãos dos seus grupos de vida e ultreia, num total de 81 pessoas oriundas das dioceses de Angra do Heroísmo, Évora, Coimbra, Setúbal, Lisboa, Porto, Vila Real e Lamego.

Depois das alegrias do reencontro, seguiu-se uma tarde de passeio e almoço nas Furnas, que culminou com uma Eucaristia no Convento de Santo André, em Vila Franca do Campo.

O dia 5 de novembro, sábado, foi o dia “central” do Encontro. Começamos o dia com um Plenário, seguindo-se a Celebração Penitencial de preparação para a “Passagem na Porta Santa”. Logo após o almoço, partimos para Ponta Delgada em peregrinação: percorremos a pé as igrejas de São Pedro, Matriz de São Sebastião e São José, orando e contemplando a beleza arquitetónica destas igrejas. A última paragem foi no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, onde “passamos” pela Porta Santa e vivemos uma Eucaristia celebrada pelos sacerdotes que acompanharam o grupo – Pe. Pedro Luís (diocese de Coimbra) e Pe. Daniel Almeida (diocese de Lisboa). Após a Eucaristia, o reitor do Santuário convidou o grupo a conhecer o Convento da Esperança e o Tesouro do Senhor Santo Cristo, terminando com a visita à Capela onde permanece a Imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Foi sem dúvida um momento muito próximo de Cristo!

Nesta mesma noite vivenciamos uma Ultreia, aberta a todos os cursilhistas da ilha, que teve início com a reunião de grupo (com quem deves), seguindo-se o rolho vivencial partilhado por um casal de Vila Real. O efeito positivo do Cursilho na vida do casal e a descoberta que o Cristianismo não é uma teoria mas uma forma de vida, foram as ideias-força do belíssimo testemunho. Depois vieram as ressonâncias, muito sentidas e testemunhadas. No final levantou-se o grupo de cantares da Ultreia de Amora – Setúbal, que na sua acção animam ambientes com cantigas religiosas e populares. Foi uma alegria!

No Domingo, terceiro dia, participamos na Eucaristia Dominical na paróquia de São Nicolau, nas Sete-Cidades, onde fomos recebidos pela comunidade paroquial na pessoa do pároco. Seguiu-se mais um passeio pela ilha, desta vez visitando as lagoas das Sete-Cidades e Fogo, sempre acompanhados por um radioso arco-íris (DeColores) a “pintar” as lindas paisagens - um grande momento de contemplação da Obra de Deus.

E chegou a hora de todos voltarem às suas casas, mas antes agendamos o próximo Encontro. Foi unânime a decisão de que os próximos três encontros (2017, 2018 e 2019) deverão ter lugar noutras dioceses, como forma de “contagiarmos” mais ambientes. Em 2017 serão os participantes da zona norte do país a organizar o encontro que acontecerá na diocese do Porto nos dias 4 e 5 de novembro. Já esperamos com muita saudade o nosso reencontro!

Sendo difícil passar a palavras o que foram estes três dias, o que conseguimos dizer é que, tal como no nosso Cursilho, foram três dias vividos e convividos em grande alegria e espírito de amizade, onde tivemos a oportunidade de nos encontrar connosco próprios, com os irmãos e com Cristo!

De Colores                                                                                                       Catarina e Rogério

2015 /2016

 

IV Encontro - Grupo e Ultreia

S. Miguel - Açores

Cerca de 100 cursilhistas aproveitaram aquele  domingo, de  15 de novembro,  para participarem num encontro de amigos e  fazerem  crescer "a amizade" em Cristo.

Na  Eucaristia inicial  o Padre João Fernando Dias, que veio de Coimbra,   trouxe-nos a mensagem muito apropriada às leituras daquele dia : TUDO PASSARÁ, PORÉM  CRISTO NÃO PASSA!" .  Salientou também aquele sacerdote  que se todos oferecermos intendências pelos outros e também recebermos intendências dos outros, sentir-nos-emos unidos uns aos outros de uma forma muito intensa. Foi com este sentir que começou o encontro.

No ROLHO PRELIMINAR, o  Reitordo Encontro, Mário Bastos, que veio de Setúbal mais a esposa Raquel, após ter dado as boas vindas a todos, leu uma mensagem de Saul Quintas, Presidente do Secretariado Nacional, enviando-nos  um abraço em Cristo Senhor. De seguida  referiu que o encontro destinava-se a
refletir  sobre o  nosso quarto dia, como está a nossa reunião de grupo e as nossas ultreias, à luz do carisma fundacional. Viemos todos  para nos encontrarmos   connosco, com a nossa realidade, com a nossa história , encontrarmo-nos com Ele, o Senhor ,  e com os outros. Vai-se sendo cristão pelos caminhos da "amizade". Disse também que o entusiasmo, entrega e espírito de caridade, como nos cursilhos,  iriam ser  necessários no encontro.
Depois de referir como seria o desenrolar dos trabalhos durante o dia, fomos todos tirar a fotografia "obrigatória"   com todos os participantes.

Seguidamente, também pelo Mário Bastos, foi dado o ROLHO "TESTEMUNHOS E VIVÊNCIAS". A vivência, quando contada, deverá   ser testemunho, isto é,  terá de impulsar alguém a mudar a sua vida, "ir e saborear como o Senhor é bom". A vivência da samaritana, no
Evangelho, é um bom exemplo.

Depois ouvimos o ROLHO " REUNIÃO DE GRUPO", dado pelo Fausto Dâmaso, vindo da ilha Terceira. Partindo da realidade de que "Deus em Cristo nos ama",  que muito bem Eduardo nos explicou, temos que "Cristo, a Pessoa e a Amizade são três elementos essenciais do nosso movimento.  Francisco Fortaleza  refere que o: " Movimento não foi feito para fazer cursilhos, mas para fazer amigos". "A amizade é a forma genuinamente humana e genuinamente evangélica de comunicar entre os homens. É a forma que Deus tem de se relacionar com o homem, é a melhor forma que o homem tem de se relacionar com Deus e com os outros". Dentro do rolho assistimos a uma reunião de grupo feita por elementos da equipa,  deste modo os participantes no encontro "viram" e diria "saborearam" uma reunião de grupo. Levar o Evangelho à vida  e colocar a nossa vida ao serviço do  Evangelho é o que a Reunião de Grupo nos levará a fazer. Podemos falar da nossa vida em voz alta, em amizade, com os amigos.

Depois do Almoço, tão animado que foi aquele almoço, com tão agradável "trabalho de corredor" fomos ouvir o" ROLHO ULTREIA", dado pela Maria José Dâmaso, esposa do Fausto. 
Tendo  em atenção as origens do nosso movimento em Palma de Maiorca foram dadas  as caraterísticas da Ultreia referindo que Eduardo dizia que  "A ultreia é uma benção de Deus, uma reunião de reunião de grupos".  "Na ultreia não se vai desfrutar dos outros, mas para que os outros desfrutem de nós. Porém há alturas na vida em que há necessidade apenas de ir receber..." O papel do dirigente é importante para que a amizade circule em toda a ultreia.

Seguiu-se uma MEDITAÇÃO: "IDE E FAZEI DISCÍPULOS DE TODOS OS POVOS...", feita  pelo Padre João
Fernando. A frase do Evangelho de Mateus  define bem a missão  da Igreja e também dos seus movimentos, por conseguinte  dos Cursilhos de Cristandade. Cada movimento tem porém uma forma específica de cumprir aquele mandato do Senhor. O nosso movimento é através da amizade (reunião de grupo e ultreia), dirigida à pessoa, a partir de Cristo, na normalidade das nossas vidas. Ajudar as pessoas a serem amigas de Cristo. A
nossa missão dirige-se aos mais afastados.

Depois dividimo-nos em grupos (com quem deves) e fizemos reunião de grupo, seguindo-se  uma Ultreia. O
António Vilas Boas  foi o rolhista que falou da sua vida, da sua história de fé. Seguiram-se  as  ressonâncias. No final  fomos todos à Capela para uma oração final, rezando o Pai Nosso  e cantando o De colores de mãos dadas. Foi marcante esta Ultreia, foi profundo este final. Fomos cheios do Senhor para casa.

O sentimento geral era que felizmente não estávamos  fora do carisma fundacional, precisávamos no entanto de vivenciar a reunião de grupo, precisávamos de reanimar as ultreias  derramando a amizade. Cresceu em nós a fome de querermos fazer  mais e melhor, acompanhados por Cristo.

Uma palavra de agradecimento e de apreço  a toda a equipa que dirigiu este encontro, apesar de estarmos conscientes de que ela foi um instrumento nas mãos do Senhor, merece porém o nosso profundo agradecimento.

João Carlos Carreiro

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Cursilhistas de São Miguel

aprofundam importância das Reuniões de Grupo e Ultreia

Nov 16, 2015

https://www.igrejaacores.pt/cursilhistas-de-sao-miguel-aprofundam-importancia-das-reunioes-de-grupo-e-ultreia/


Dirigentes nacionais reuniram com mais de
100 cursilhistas em Ponta Delgada

Este domingo, mais de cem cursilhistas
maioritariamente micaelenses, viveram estas duas realidades num encontro
partilhado com vários dirigentes nacionais- o vogal do Organismo Mundial do
MCC, Mário Bastos; o tesoureiro, o açoriano Fausto Dâmaso e o assistente
nacional do MCC, Pe João Dias- que decorreu no Centro Missionário dos
Sacerdotes do Coração de Jesus, em Ponta Delgada.

"O nosso objetivo é trazer a reunião de Grupo e
Ultreia genuínos, à luz dos dias de hoje. Nos últimos tempos temo-nos esquecido
um pouco do sentido genuíno destes momentos de partilha e achamos que é
importante retomá-los, no sentido do carisma fundacional que Eduardo Bonnín
tanto realçou", disse no final dos trabalhos Mário Bastos, em declarações ao
Sítio Igreja Açores.

"O cursilho tem três momentos: o encontro connosco
próprios, o encontro com Cristo e o encontro com os outros... e isto é algo que
se projeta na vida, não no cursilho apenas, mas em toda a nossa vida", sublinha
o dirigente lembrando que "se temos este objetivo nas nossas vidas então também
devemos partilhá-lo".

"Nós não vivemos sozinhos e por isso com essa
normalidade devemos ser capazes de partilhar esses nossos encontros nas
reuniões de Grupo e na Ultreia", cuja regularidade deve ser adaptada à vida
"para dar continuidade ao crescimento da nossa vida cristã".

Em São Miguel estas reuniões "não estavam a
realizar-se com a regularidade devida" e, por isso, "agora que tivemos esta
experiência vamos continuá-la da melhor forma possível" disse, por outro lado,
a responsável pelo sub secretariado do MCC em São Miguel, Micá Matos.

O calendário para o ano pastoral em curso já está
definido. E para além dos temas e das escolas, o MCC vai realizar mensalmente
uma Ultreia e uma reunião de grupo.

"Queremos estar em sintonia com aquilo que é a
essência do movimento e sobretudo com os nossos irmãos da Terceira e agora
também de Setúbal", acrescentou ainda a dirigente.

O Encontro teve uma parte formativa, seguiram-se
reuniões de grupo e depois a Ultreia com um rolho (testemunho) e as ressonâncias
(comentários e partilhas ao testemunho). Terminou com uma oração na Capela do
Centro Missionário.

Os Cursilhos de Cristandade nasceram nos anos quarenta
em Palma de Maiorca, Espanha. A história do MCC está intimamente ligada à
história de Eduardo Bonnín Aguiló, um homem profundamente marcado por uma
"inquietação apostólica".

O MCC está nos Açores há mais de meio século, hoje com
particular vitalidade nas ilhas Terceira, São Miguel e Santa Maria, embora já
se tenham realizado perto de quatro centenas de cursilhos, em praticamente
todas as ilhas dos Açores, à excepção do Corvo.

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