diocese - COIMBRA

 

 

2019 /2020

 

134º CC Homens - Praia de Mira

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117º CC Senhoras - Praia de Mira

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2018 /2019

COIMBRA

DUAS GERAÇÕES, DOIS TESTEMUNHOS – UM SÓ SENTIDO

O SENHOR SALVOU-ME

«Decorria o mês de janeiro de 1964, quando dois amigos me convidaram para ir frequentar um Curso de Cristandade. A minha primeira reação foi dizer que não, por duas razões: 1- nunca tinha ouvido falar em Cursos de Cristandade; 2- era militante da Ação Católica (L.O.C.) e não precisava de curso nenhum.

Mais tarde, os mesmos amigos vieram falar comigo pela segunda vez. A resposta foi a mesma, só que a partir daí, todos os dias, pensava no Curso. Nesta inquietação fui falar com o meu Pároco. Este, que também não conhecia muito do Movimento, sempre me foi dizendo para ir que depois falávamos.

Contra a vontade da minha família participei no 6º Curso de Cristandade da diocese de Coimbra. E, logo na apresentação, vi que era uma coisa séria.

Não tive medo nem preconceitos e vivi o Curso sem obstáculos. Aí, descobri Jesus Cristo numa linguagem diferente: a do amor que me leva a amar os inimigos, a perdoar as ofensas e a pedir perdão quando cometo faltas.

Na hora da partida fui à capela despedir-me do grande Amigo que tinha acabado de conhecer. Ainda me recordo das palavras que lhe disse na despedida: “Senhor, a partir de hoje, caminharei de fronte erguida. Conta comigo Senhor!”. Não sei o que Ele pensou, mas talvez tenha olhado para mim como olhou para Pedro e tenha dito: “Pobre Gaspar. Não calculas o sarilho em que te meteste”.

E assim foi. Vieram os Cristos de todos os lados: da família e dos amigos e que eu ia apoiando; todos aqueles com quem falava e não acreditavam. O Pároco, mesmo não compreendendo o que se passava, animava-me.

Eu ia rezando e sentia que não estava sozinho porque me tinham dito que Cristo e eu, eramos MAIORIA ABSOLUTA. Ora, um fracasso meu era um fracasso de Cristo. Falei de cristo aos que mais criticavam e o Senhor foi tendo algum êxito, pois que ao fim de um ano de trabalho, quase uma dezena de casais já tinham feito a experiência de um Curso de Cristandade.

Entrei para a Escola do Movimento e lá me mantive durante treze anos. E, em cada Curso em que participava na Equipa Reitora descobria que ainda havia muito para fazer. Tinha consciência de que os outros tinham os olhos postos em nós.

É com esta consciência que ajudo a formar uma Escola de Adultos que teve grande êxito. Mais tarde, formámos o Grupo Sócio Caritativo que ainda hoje funciona em pleno: aos mais necessitados ajudamos a pagar a renda da casa, a luz, a água, os medicamentos, para além de alimentos. Fornecemos também fraldas e cadeiras de rodas. Na parte espiritual visitamos doentes e recitamos o terço em todos os velórios. Resumindo: ajudamos quem mais precisa momentaneamente ou por algum tempo.

Em 1983 iniciámos um serviço de ambulância que funcionou durante 22 anos. Transportámos imensas cruzes, algumas delas bem pesadas. Um grupo de voluntários assegurava as urgências durante as 24 horas do dia. Foram anos de muita alegria com lágrimas à mistura.

Aquilo que tinha prometido ao Senhor não correu, com toda a certeza, como Ele queria, pois houve fracassos, tentações, algumas quedas grandes e outras menores. Mas dessas quedas, e com a ajuda do Senhor, resultaram alguns êxitos d’Ele. E, aos 89 anos continuo entusiasmado a trabalhar na vinha do Senhor com a mesma garra de sempre.

Termino com um apelo aos homens e mulheres que um dia conheceram melhor Jesus Cristo num Curso de Cristandade: sejamos valentes, sejamos fortes. O mundo precisa de nós. Deixemos entrar no nosso coração as palavras do Mestre: “Vinde benditos de meu Pai, porque tive fome, tive sede, estava nu, estava preso e não se esqueceram de Mim…”

Este é o caminho que temos de percorrer para podermos fazer um mundo DECOLORES!!!!!! » (António Gaspar – 89 anos)

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«O meu nome é Sónia, tenho 46 anos e fiz o meu cursilho de cristandade em 2014, embora, para ser mais exata, tudo tenha começado em 2013, quando fui convidada pela primeira vez para participar no cursilho. Nessa altura não aceitei.

No ano seguinte, 2014, voltaram a convidar-me, e interpretando isso como um sinal, achei que não poderia recusar de novo. Deus estava de novo a interpelar-me, e a minha vida necessitava urgentemente de uma paragem e de uma reflexão profunda. Era então hora de PARAR!

Não fiz uma única pergunta acerca do cursilho, do como seria, o que faríamos, nada! Queria deixar-me levar sem “pré” conceitos ou expetativas, tendo no meu subconsciente apenas o entusiasmo das palavras de quem me tinha convidado e que era Deus que me chamava.

E lá fui.

O dia zero

Era então o dia zero desta caminhada.

A sala da lareira na qual se iam reunindo todas as que iam chegando, umas mais à vontade, que percebi mais tarde serem as dirigentes, outras a disfarçar as interrogações que lhe iam assolando os pensamentos, grupo no qual estava eu.

O silêncio, que na altura tanto me assustava é o que mais recordo desse dia. E lá tentei, dentro do possível, ver o filme da minha vida.

Dias #1 e #2

Os dias 1 e 2 foram realmente de arrumar os caixotes e as peças do trator lá se iam ligando, quase sem eu dar conta.

Mas o que mais me marcou de todos estes dias foi, sem dúvida, o encontro junto do SACRÁRIO, aquela proximidade com Deus, a consciência de um Pai ali mesmo à minha frente, sempre disponível para nos acolher, foi verdadeiramente transformador. A partir desse momento, nada mais podia ser como antes.

Dia #3

Estou certa, de que nada do que vos vou aqui transmitir relativamente ao último dia do cursilho, seja novidade para todos vós que passastes por esta experiência! E como muita coisa vai ficar por dizer, pois é muito difícil transcrever a “enxurrada” de emoções deste dia.

Vinha com um entusiasmo que me transcendia, sensações e uma força interior muito difíceis de explicar, sentia-me quase com “superpoderes”.

A chegada ao Salão S. Tomás de Aquino, atravessar aquele corredor ladeado por tanta gente cheia de entusiasmo, a acompanhar-nos, às novas, no cântico Decolores, foi para mim um momento muito especial, e a certeza de que tudo poderia ser diferente, porque “Cristo e eu, maioria absoluta”.

Na cerimónia do encerramento, as ideias do que poderia fazer a partir desse dia borbulhavam sem cessar, de como iria agir nos meus diferentes ambientes?

Que entusiasmo e que força interior!!

O 4.º dia

Estava de rastos. O dia a seguir ao cursilho sentia-me com se tivesse saído de uma maratona, o que não era errado de todo. São dias de grande intensidade emocional, em que remexemos em “caixotes” fechados há muito, dos quais saíram pesados “monos” que de nada nos serviam.

Passaram 4 anos, e consigo perceber que mudei radicalmente e que inevitavelmente a minha vida mudou também.

Não passei a ser Santa, mas tenho uma consciência muito mais desperta para mim mesma, para contornar os obstáculos que se me vão deparando, com a certeza que nunca estou sozinha, o que torna tudo muito mais fácil e mais desperta aos outros, e ao facto de que pequenos gestos poderão fazer toda a diferença na vida dos outros.

A Eucaristia, o cuidado pelo tripé (piedade, estudo e ação) e o GRUPO DE VIDA têm sido as componentes fundamentais para alimentar esta caminhada.

Desde que acabei o cursilho fui desde logo acolhida, e por sinal, muito bem acolhida por um grupo. Reconheço que este grupo, agora um verdadeiro grupo de amigos, tem sido uma alavanca desta vivência de fé. Naturalmente, ao longo do percurso, o nosso entusiasmo vai oscilando passando por fases de “abrandamento”, e neste aspeto o grupo tem um papel imprescindível, em que uns vão “puxando” pelos outros.

De tudo isto, só lamento a dificuldade que muitas vezes tenho de não conseguir entusiasmar outros para viverem esta experiência verdadeiramente transformadora de nós mesmos e, indiretamente, dos ambientes.

DECOLORES» (Sónia Figo – 46 anos)

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2017 /2018

2016 /2017

 

2015 /2016

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FORMAÇÃO 

REITORES E VICE-REITORES

7 e 21/11/2015

 

DIOCESE DE COIMBRA

FORMAÇÃO p/ REITORES

7 e 21/11/2015


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ENCONTRO DE VIDA

18 OUTUBRO 2015

Encontro de Vida

    Realizou-se
no passado dia 18 de Outubro de 2015 no Seminário Maior de Coimbra, um Encontro
de Vida, o qual contou com a participação da Comissão  Permanente do MCC  e  a
presença de cerca de 60 pessoas , entre eles  dois sacerdotes.

    A sequencia
dos trabalhos efetuou-se conforme o programado destacando-se a proclamação dos
seguintes rolhos:

    1º Rolho: "O Bom Pastor", por Olinda (do Secretariado Nacional do MCC).

Debruçou-se sobre o Evangelho segundo S. João (capítulo
10), passando pelo "Ano da Misericórdia" e pela leitura do Evangelho segundo S.
Mateus (capítulo 10), com a leitura "A Parábola da Ovelha Perdida". Ponto a
destacar:

Como Bom Pastor, o Senhor volta a chamar-nos
hoje.

   2º Rolho: "Pescador de Homens", por Saúl Quintas (do Secretariado Nacional do
MCC).

Debruçou-se sobre o Evangelho segundo S. Lucas "A pesca milagrosa" (capítulo 5), onde devemos
estar atentos aos nossos talentos para descobrir onde o Senhor nos quer para
sermos Luz do mundo e Sal na terra.

   3º Rolho: "Bem-aventuranças", pelo padre João Fernando.

Debruçou-se sobre cada uma delas (Mt 5, 3-12),
fazendo o resumo do estilo de vida de Jesus no meio de nós, não podendo nós
deixar de viver, na nossa vida, essas Bem-aventuranças.

Bem-aventurados significa no fundo, feliz, rico,
abençoado, sendo uma bênção  para todos
os discípulos ao longo do tempo. A destacar:

Jesus anuncia o reino, mas também ensina o
caminho para lá chegar
.

     Por fim a Eucaristia celebrada pelo Cónego Sertório, a qual foi muito vivida
e participada.

     Testemunho:

"Foi muito
enriquecedor, pois os temas foram muito pertinentes e atuais, demonstrando que
a palavra de Cristo continua a fazer sentido nas nossas vidas.

Retemperámos
energias, encontrámos amigos, discutimos os temas em grupo, expusemos as nossas
ideias e partilhámos as conclusões com todos, num ambiente de partilha e amor
de Cristo.

A Eucaristia
foi o culminar de um dia dedicado a Cristo, mas também a cada um de nós."

O secretariado

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